INTERSECCIONES ENTRE LOS GÉNEROS NARRATIVOS EN LA INVENCIÓN DE MOREL, DE BIOY CASARES
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v11i24Keywords:
Género diario, Relato de viaje, Literatura hispanoamericana, InterseccionesAbstract
En La invención de Morel (1940), Bioy Casares utilizó características de la narrativa epistolar y los relatos de viaje en su ficción, de forma que se puede percibir la mezcla entre el formato de diario íntimo y de relato de viaje, en que el narrador personaje pretende relatar sobre sus días viviendo en la isla, el aparecimiento de extraños visitantes y todos sus cuestionamientos sobre lo que sucede después de la descubierta de la máquina fantástica. De esa manera, el artículo tuvo como objetivo la observación de las intersecciones entre los géneros presentes en la novela ficcional a partir de la comprensión de los géneros híbridos de Canclini (2001) que permite analizar características encontradas en el texto de los dos géneros que se insieren en la concepción novelística de creación ficcional. El análisis tendrá como basis teórico-metodológico los textos de Lejeune (2008), Blanchot (2005), Onfray (2009), González (2010), entre otros. Se pretende, por lo tanto, demostrar rasgos del género diario y del relato de viaje que tienen como presupuesto la descripción de la realidad en su definición original pero que, en el caso específico de la obra de Casares, están a servicio de una construcción ficcional fantástica.
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