LITERATURA SERGIPANA E SEUS PRIMÓRDIOS (PRESENÇA DA PROTOLITERATURA)
Resumen
I
O início de toda e qualquer literatura está eivado de dúvidas e vacilações, em todos os tempos e latitudes, que seja a provençal ou francesa, italiana ou espanhola, portuguesa ou brasileira, e, com mais razão ainda, a sergipana. Em todas elas, o registro histórico acontece in media res, como diziam os latinos, isto é, em meio aos acontecimentos tardios, distanciados, quase sempre, das origens, por extensos hiatos de temporalidade, como servem de painel ilustrativo as citadas literaturas neolatinas, sem qualquer exceção. O que se pode compreender, sem maiores indagações, pelo simples fato de a História, como já dissemos alhures, não passar de uma sucessão descontínua de fatos e ocorrências, espaçados e obscurecidos, nos socavões de tempos seculares, muitas vezes, imemoriais até...
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Citas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Fonte Manuscrita:
− Cartas de Sesmarias (1596-1623), sob a guarda do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (cerca de 150 cartas).
Fontes Digitais:
− Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (RJ): Hemeroteca, Seção de Manuscritos, Documentos Históricos (111 volumes), todos disponíveis via internet.
− Manuscritos Avulsos da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, etc. (Acervo digital − Projeto Resgate Barão do Rio Branco – Biblioteca Nacional – disponível via internet)
− Pedras, Beatriz Junqueira. Uma Leitura do I Livro do Tombo do Convento do Carmo em Salvador: Contribuição à Construção Histórica da Ordem dos Carmelitas na Bahia-Colonial. Dissertação de Mestrado (Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte – Escola de Ciência da Informação – 2000).
Fontes Impressas:
− Livro Primeiro do Governo do Brasil (1607-1633]. Prefácio do Embaixador J. C. de Macedo Soares. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores/Seção de Publicações do Serviço de Documentação, 1958; idem, 2ª edição (Livro 1º do Governo do Brasil). Prefácio de Joaquim Romero Magalhães; Apresentação de Álvaro da Costa Franco. Brasília: Centro de História e Documentação Diplomática/MRE, 2001.
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− Castelo, José Aderaldo. O Movimento Academicista no Brasil (1641-1820/22), Vols. I – Tomos I a 4; Vol. III – Tomo 6. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1969 (Comissão Estadual de Literatura – Coleção Textos e Documentos – Secretaria da Cultura, Esportes e Turismo).
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− Freire, Felisbelo. História de Sergipe (1575-1855). Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1891.
− Lamego, Alberto. A Academia Brazilica dos Renascidos: Sua Fundação e Trabalhos Inéditos. Paris/Bruxelas: L’Édition d’Art Gaudio, 1923.
− Lima, Jackson da Silva. História da Literatura Sergipana, Vol. I. Aracaju: Livraria Regina (Edição da Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Sergipe), 1971.
______. Protoliteratura Sergipana (1590-1823). Aracaju [livro ainda inédito), 2020.
− Mott, Luiz. A Inquisição em Sergipe. Aracaju: FUNDESC (Governo de Sergipe/Secretaria de Estado da Cultura e Meio Ambiente), 1989 (Coleção “Jackson da Silva Lima”).
______. Sergipe Colonial & Imperial (Religião, Família, Escravidão e Sociedade). Aracaju: Fundação OVIEDO TEIXEIRA, 2008.
− Romero, Sílvio. “Poetas Sergipanos” [Prefácio], in Parnaso Sergipano, Vol. I. Aracaju: Typ. d’O Estado de Sergipe, 1899; reproduzido em Outros Estudos de Literatura Contemporânea. Lisboa: Typografia da “A Editora”, 1905.
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