PROBLEMATIZAÇÕES SOBRE BIOPOLÍTICA EM NARRATIVAS LITERÁRIAS QUE TEMATIZAM A DITADURA MILITAR BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v11i24Palabras clave:
Ditadura, Biopolítica, Homo sacer, Poder soberanoResumen
O período ditatorial brasileiro segue sendo tematizado na literatura brasileira contemporânea através da publicação de romances, testemunhos, cartas e autoficções, dentre outros. Em muitas destas produções, os autores buscam uma forma de retratar parte da história do Brasil que ficou oculta ou que foi narrada de maneira distorcida. Este artigo analisa os livros Antes do passado: o silêncio que vem do Araguaia, de Liniane Haag Brum, e Cova 312, de Daniela Arbex, com o intuito de problematizar a dimensão política da vida, ou a biopolítica, partindo de referencial teórico proposto por Giorgio Agamben (2004 e 2010) e Achile Mbembe (2019), visando a reflexão sobre a dimensão política da vida partindo de conceitos como poder soberano, homo sacer e necropolítica.
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AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução de Iraci D. Poleti. 2ª ed. São Paulo: Boitempo, 2004.
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução de Henrique Burigo. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
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BRUM, Liniane Haag. Antes do passado: o silêncio que vem do Araguaia. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2012.
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