AS PISTAS DE CONTRACULTURA NA POESIA DE MÁRIO JORGE
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v12i25.p377-386Palabras clave:
Literatura sergipana, Contracultura., Mário JorgeResumen
O presente trabalho busca identificar marcas deixadas pelo poeta sergipano Mário Jorge, em suas poesias, que caracterizaram seu fazer poético com traços do movimento de contracultura, uma vez que é possível, por meio da interpretação aberta, detectar pistas nos versos das poesias que trazem características do movimento, direta ou indiretamente. Para isso, serão tomados como base para esse trabalho os estudos de Humberto Eco (2005) acerca dos limites da interpretação e da superinterpretação, considerando a necessidade de desvendar os sentidos do texto a partir das informações deixadas pelo próprio texto, e a teoria da desconstrução elaborada por Jacques Derrida (2002), uma vez que o deslocamento do centro abre espaço para que se estudem novas formas de fazer poesia. Ademais, os estudos elaborados por Maciel (1973) no tocante às questões da contracultura contribuirão com o trabalho, ao considerarmos a relevância de entender o movimento contracultural para que seja possível identificar esses traços na poesia de Mário Jorge.
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