Aproximações da teoria de Basil Bernstein com a educação a distância
DOI:
https://doi.org/10.29276/redapeci.2020.20.111684.6-21Resumo
A proposta deste artigo é apresentar uma relação entre a teoria do sociólogo Basil Bernstein e a percepção dos tutores virtuais de um curso de licenciatura em matemática, na modalidade à distância. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica sobre a teoria bernsteniana e os documentos oficiais do curso escolhido. Com os 50 tutores, os dados foram coletados por questionário online e entrevista. Os resultados são um amadurecimento acadêmico referente à teoria, de forma a aproximá-la da estrutura do curso pesquisado, bem como perceber a relação que os tutores a distância fizeram entre teoria e suas atividades pedagógicas de atendimento aos alunos, a partir de diferentes conceitos bernstenianos.Downloads
Referências
BERNSTEIN, B. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
BERNSTEIN, B. Pedagogía, control simbólico e identidad: teoría, investigación y crítica. Madrid: Editora Morata, 1998.
BERNSTEIN, B. Classes e Pedagogia: visível e invisível. Cadernos de Pesquisa. n. 49, p. 26-42. 1984.
BRASIL. Decreto n. 5.800, de 08 de junho de 2006. Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 4, 09 jun. 2006. Seção 1.
DOMINGOS, A. M. et al. A teoria de Bernstein em sociologia da educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
ESPANYA, M.; FLECHA, R. Novas contribuições de Basil Bernstein. Revista Brasileira de Educação. Espaço Aberto. n. 7, p.82-88, jan./abr. 1998.
LEITE, M. S. Recontextualização e transposição didática: introdução à leitura de Basil Bernstein e Yves Chevallard. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2007.
LOPES, A. C. Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo sem fronteiras (online). v. 5, n.2, p. 50-64, jul./dez. 2005.
LORENZ, V. E. Arte e conscientização ambiental: uma reflexão sobre a formação continuada de professores, fundamentada em Basil Bernstein. 2009. 236f. Tese (doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
MAINARDES, J.; STREMEL, S. A Teoria de Basil Bernstein e algumas de suas contribuições para as pesquisas sobre políticas educacionais e curriculares. Revista Teias, v. 11, n. 22, mai./ago. 2010.
MILL, D. R. S. Docência virtual: uma visão crítica. Campinas, SP: Papirus, 2012.
MORAIS, A. M. Basil Bernstein: Sociologia para a Educação. In: TEODORO, A.; TORRES, C. (ORG). Educação crítica & utopia: perspectivas para o século XXI. Lisboa: Edições Afrontamento, 2004.
MORAIS, A. M.; NEVES, I. Processos de recontextualização num contexto de flexibilidade curricular – análise da actual reforma das ciências para o ensino básico. Revista de Educação, XIV, vol.2, p. 75-96. 2006.
MORAIS, A. M.; NEVES, I. A teoria de Basil Bernstein: alguns aspectos fundamentais. Práxis educativa, vol.2, UEPG, p. 115-130. 2007.
MORAIS, A. M.; NEVES, I. Textos e contextos educativos que promovem aprendizagem: optimização de um modelo de prática pedagógica. Revista Portuguesa de Educação, n. 22, p. 5-28. 2009.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2009.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humana. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.