Acessibilidade no ensino superior na modalidade remota para deficientes visuais: comparação entre Brasil e Portugal

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DOI:

https://doi.org/10.29276/redapeci.2022.22.117174.6-23

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a acessibilidade no ensino remoto, devido à pandemia decorrente da Covid-19, de estudantes do ensino superior com deficiência visual, numa análise comparativa entre Brasil e Portugal, através de estudo de caso, apresentando as facilidades e dificuldades encontradas por essa demanda e a possibilidade e necessidades de mediação a ser exercida entre docente e discente e o uso de ferramentas de tecnologia assistiva. A metodologia utilizada foi enquadrada por uma análise comparativa de pesquisa bibliográfica de publicações científicas e documentos que forneceram, para essa discussão, um referencial teórico, bem como entrevistas semiestruturadas a dois discentes com deficiência visual e dois docentes videntes de cada país. Foi identificado que a modalidade remota de ensino, complexa e desafiadora, urge adequar-se às necessidades dos discentes com deficiência visual e que precisam ser providenciados recursos adequados para a devida inclusão e o devido preparo para uso dos recursos da tecnologia assistiva através das ferramentas utilizadas. Conclui-se que a mudança repentina apresentou desvantagens, como a dificuldade dos docentes para apresentar o material via web, e vantagens, como maior disponibilidade de acesso às informações para o devido acompanhamento dos estudos.

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Biografia do Autor

Denyse Guedes, Universidade de Aveiro

Pós-Doutoranda em Ciências e Tecnologias da Comunicação, Pesquisadora na Universidade de Aveiro (UA/Portugal).

Ana Margarida Pisco Almeida

Doutora em Ciências da Comunicação e Tecnologias, Docente no Mestrado em Comunicação Multimídia da Universidade de Aveiro (UA/Portugal).

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Publicado

2022-03-24