Aprendizagem móvel: percepções quanto à utilização por docentes da educação profissional e tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.29276/redapeci.2018.18.28568.50-63Resumo
Novas funcionalidades para dispositivos móveis surgem constantemente, permitindo a execução de uma infinidade de atividades. Neste contexto, criou-se uma nova modalidade de ensino: a aprendizagem móvel. Na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), especificamente, o seu uso pode colaborar para a formação integral do aluno, apresentando potencial para disseminar cultura, educação e preparar para o trabalho. O objetivo desta pesquisa é verificar se os professores da EPT utilizam (e de que forma) a aprendizagem móvel. Os resultados demonstraram que a maioria dos docentes usa tecnologias móveis para fins educacionais, por iniciativa própria, dentro e fora do horário escolar. Algumas dificuldades foram apresentadas, como acesso à internet e falta de capacitação. Concluiu-se que gradual e informalmente, a aprendizagem móvel está sendo inserida no contexto da EPT. Para melhores resultados, é necessário que a gestão educacional compreenda a aprendizagem móvel como ferramenta estratégica no ensino-aprendizagem, fornecendo infraestrutura adequada e capacitando docentes e discentes.
Downloads
Referências
BOUZAS, C. 2015. O Uso de dispositivos móveis em sala de aula. Impressão Digital. 126. Disponível em: <http://impressaodigital126.com.br/?p=24043>. Acesso em: 17 jan. 2018
BRANDÃO, P. A. F.; CAVALCANTE, I. F.; MORAIS, J. M. O uso das tecnologias na Educação Profissional: de uma visão tecnicista à formação humana integral. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL TRABALHO, RELAÇÕES DE TRABALHO, EDUCAÇÃO E IDENTIDADE - SITRE, 6., 2016, Belo Horizonte. Anais do SITRE VI . Belo Horizonte: Sitre, 2016 (online). Disponível em: <http://www.sitre.cefetmg.br/arquivos/Anais >. Acesso em: 13 jan. 2018.
CAMPELLO, A. M. Dualidade Educacional. In: PEREIRA, I. B.; LIMA, J. C. F. (Org.). Dicionário da Educação Profissional em Saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz – Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2009 (online). Disponível em: <http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/duaedu.html>. Acesso em: 26 dez. 2017.
CHIOFI, L. C.; OLIVEIRA, M. R. F.. O uso das tecnologias educacionais como ferramenta didática no processo de ensino e aprendizagem. III Jornada de didática: desafios para a docência e II seminário de pesquisa do CEMAD. p. 329-337, 2014. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/anais-da-iii-jornada-de-didatica-desafios-para-a-docencia-e-ii-seminario-de-pesquisa-do-cemad.php>. Acesso em: 13 jan. 2018.
DUARTE FILHO, N. F. Uma contribuição ao Estabelecimento de uma Arquitetura de Referência para Ambientes de Aprendizagem Móvel. Tese (Doutorado em Ciências da Computação e Matemática Computacional). Universidade de São Paulo, São Paulo, p. 204. 2016.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KUENZER, A. Z. O Ensino Médio agora é para a vida: entre o pretendido, o dito e o feito. Educação & Sociedade, [s.l.], v. 21, n. 70, p.15-39, abr. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302000000100003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 31 Jan. 2018.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MORAES, R. A. Educação, trabalho e novas tecnologias: o debate teórico. Revista HISTEDBR On-line. Campinas, v. 15, n. 65, p. 103-112, out. 2015. Disponível em: < https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8642699/10171>. Acesso em: 02 jan. 2018.
MOURA, D. H. Educação Básica e Educação Profissional e Tecnológica: dualidade histórica e perspectivas de integração. Holos, [s.l.], v. 2, p. 4-30, mar. 2008. Disponível em: <http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/11>. Acesso em: 26 dez. 2017.
OYELERE, S. S. et al. Design, development, and evaluation of a mobile learning application for computing education. Education and Information Technologies, [s.l.], v. 23, n. 1, p.467-495, 26 mai. 2017. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s10639-017-9613-2>. Acesso em: 16 fev. 2018.
PARAJULI, K. P. Mobile Learning Practice in Higher Education in Nepal. Open Praxis, [s.l.], v. 8, n. 1, p.41-54, 3 mar. 2016. Trimestral. Disponível em: <http://www.openpraxis.org/index.php/OpenPraxis/article/view/245>. Acesso em: 16 fev. 2018.
PEREIRA, P. C.; PEREIRA, R. S.; ALVES, J. C. Ambientes virtuais e mídias de comunicação, abordando a explosão das mídias na sociedade da informação e seu impacto na aprendizagem - o uso do WhatsApp como plataforma de m-learning. Revista Mosaico, [s.l.], v. 6, n. 1, p. 29-41, 2015. Disponível em: <http://editorauss.uss.br/index.php/RM/article/view/130>. Acesso em: 05 jan. 2018.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
ROSA, F. R.; AZENHA, G. S. Aprendizagem móvel no Brasil: gestão e implementação das políticas atuais e perspectivas futuras. São Paulo: Zinnerama, 2015.
SANTANA, R. C. M. et al. O uso de tecnologias móveis no ensino de ciências: uma experiência sobre o estudo dos ecossistemas costeiros da mata atlântica sul capixaba. Revista Ibero-americana de Estudos em Educação, [s.l.], v. 11, n. 4, p. 2234-2244, 2016. Disponível em: <http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9122>. Acesso em: 03 jan. 2018.
SILVA, C. O. O uso do smartphone para pesquisas em sala de aula e sua potencialização das aprendizagens em Biologia: um estudo de caso no primeiro ano do Ensino Médio. 2015. 52 f. Monografia (Especialização) - Curso de Mídias na Educação, Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/134026>. Acesso em: 05 jan. 2018.
SOUZA, K. R.; KERBAUY, M. T. M. Abordagem quanti-qualitativa: superação da dicotomia quantitativa-qualitativa na pesquisa em educação. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 31, n. 61, p. 21-44, 2017. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/29099>. Acesso em: 25 jan. 2018.
TAVARES, M. G. Evolução da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica: as etapas históricas da educação profissional no Brasil. In: ANPED SUL – SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL, 9, 2012, Caxias do Sul. Apresentação. Caxias do Sul: Conferências USC, 2012, p. 1-21. Disponível em: < http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/177/103>. Acesso em: 26 dez. 2017.
THINKSTOCK. Industria 4.0 deve atingir 21,8% das empresas brasileiras em uma década. Revista Época Negócios. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2017/12/industria-40-deve-atingir-218-das-empresas-brasileiras-em-uma-decada.html>. Acesso em: 17 jan. 2018.
UNESCO. Policy Guidelines for Mobile Learning. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002277/227770por.pdf>. Acesso em: 27 out. 2017.
VIEIRA, A. M. D. P. & SOUZA JUNIOR, A. A educação profissional no Brasil. Revista Interacções, [s.l.], v. 12. n. 40, p 152-169, 2016. Disponível em: <http://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/10691/7655>. Acesso em 26 dez. 2017.