Inovação no ensino de ciências biológicas: uma autoetnografia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29276/redapeci.2018.18.28569.102-112

Resumo

Esta pesquisa reflete sobre a formação e prática docente em biologia. Objetivou refletir sobre o processo de estágio docente em ciências no segundo ciclo do ensino fundamental no Colégio Dom Alano Marie du Noday, em Palmas, Tocantins, durante o segundo semestre de 2017 por meio de práticas inovadoras de ensino. Metodologicamente utilizou-se a autoetnografia, com subsídios da fenomenologia, bem como a pesquisa bibliográfica. As noções subsunçoras manifestadas foram: o mal-estar docente, o bem-estar, experiências de práticas de ensino, aulas práticas, bem como limites e possibilidades da atuação docente. Conclui reforçando a autoetnografia como uma metodologia de conhecimento intersubjetivo e da necessidade de práticas inovadoras para a atualidade da formação discente.

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Biografia do Autor

Marcos Felipe Gonçalves Maia, Universidade Federal do Tocantins


Mestre em Educação (UFT). Especialista em Educação e Direitos Humanos (UnB) e em Filosofia e Ensino de Filosofia (CLARETIANO). Bacharel em Biblioteconomia (UnB). Licenciado em Biologia (UFT). Pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Sexualidade, Corporalidade e Direitos (UFT). E-mail: marcosmaia@uft.edu.br 

Etiene Etiene Fabbrin Pires Oliveira, UFT

Doutora em Geociências (UFRGS). Graduada em Ciências Biológicas (UFSM). Professora do curso de Ciências Biológicas (UFT).

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Publicado

2018-08-14