TRADUÇÃO QUEER: VISIBILIDADE COMO FORMA DE RESISTÊNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/forident.v34n1.p207-221

Palavras-chave:

Tradução, Tradução queer, Gênero e Sexualidade, Não-binariedade

Resumo

Partindo do pressuposto de que as traduções têm o potencial de reproduzir e/ou subverter ideologias normativas (VENUTI, [1998] 2019) e com base em teorias da Tradução Queer (LEWIS, 2010), a presente pesquisa faz uma análise comparativa das traduções espanhola e alemã do mangá Houseki no kuni, cujas personagens não tem um gênero especificado, focando em quais estratégias tradutórias foram empregadas para lidar com a não-binariedade das personagens, e se tais estratégias visibilizam essa característica de suas identidades ou acarretam em seu apagamento. A análise dos dados demonstrou que ambas as traduções optaram por utilizar linguagens de gênero neutro como forma de traduzir o texto para línguas gramaticalmente generificadas sem que um gênero fosse designado às personagens do mangá. Apesar de apresentarem divergências consideráveis na maneira como essas estratégias são apresentadas aos leitores em seus paratextos, ambas as edições são bem-sucedidas em visibilizar a não-binariedade das personagens.

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Biografia do Autor

Felipe Duarte Pinheiro, Pontifícia Universidade Católica – PUC/Rio

Mestre em Estudos da Linguagem (PUC-Rio) e doutorando no Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

PINHEIRO, Felipe Duarte. TRADUÇÃO QUEER: VISIBILIDADE COMO FORMA DE RESISTÊNCIA. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, v. 34, n. 1, p. 207–221, 2021. DOI: 10.47250/forident.v34n1.p207-221. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/16646. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Sexualidades e estudos queer