ENTRE TRAMAS E FIOS – A EDUCAÇÃO FÍSICA E A PEDAGOGIA GRIÔ – EXTRATOS DE UMA EXPERIÊNCIA AUTOETNOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47250/forident.v36n1.p13-25Palavras-chave:
Educação Física, Pedagogia Griô, Decolonialidade, Educação das relações étnico-raciaisResumo
O presente artigo é oriundo da tese de doutorado “Tecendo saberes, tramando a vida – a Educação Física e a Pedagogia Griô: uma experiência autoetnográfica de uma professora de Educação Física na RME POA”. Nela, a partir de uma autoetnografia e de grupos de discussão, debatemos o processo de formação em Pedagogia Griô como uma possibilidade de construção de uma educação decolonial e do trato com as questões étnico-raciais na Educação Física. O texto apresenta os principais aspectos abordados na tese, incluindo um projeto desenvolvido nas aulas de Educação Física com turmas de 8º e 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola pública da cidade de Porto Alegre/RS. Tal foi denominado “Corpo e Ancestralidade” e abordou as questões étnico-raciais a partir da perspectiva da Pedagogia Griô. Procuramos refletir sobre os lugares de fala e de vivência da branquitude como espaços de privilégios; sobre o elemento tempo e seu impacto na vida pessoal e profissional da docente; e sobre a maternidade e os modos de viver essa experiência que impactam na docência em Educação Física.
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