Uma escrita negra de resistência em Hibisco roxo de Chimamanda Ngozi Adichie
DOI:
https://doi.org/10.47250/forident.v40n1.p233-250Palavras-chave:
Mulher. Escrita negra. Resistência. Hibisco Roxo.Resumo
O artigo tem como objetivo analisar a escrita negra de resistência no romance nigeriano Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie. Seguindo uma metodologia que caracteriza-se como uma análise crítica analítico-qualitativa. Elencando como referencial teórico os estudos de bell hooks (2018), acerca do racismo e a desvalorização da mulher negra; Collins (2019), que foca no ativismo, defesa e empoderamento da mulher negra; Oyewùmí (2021), em seus estudos sugere que o corpo não era base para hierarquia e que o gênero não determinava a organização social; Perrot (2007), em seus escritos luta contra a Invisibilidade da mulher e a sua Inclusão na história; Resende (2013), que discute as dinâmicas que envolvem a mulher nigeriana da etnia igbo e os papéis séculares que elas precisam seguir, e Saffioti (2014), sobre violência contra a mulher, medo e culpabilização. O romance apresenta a mulher nigeriana como centro das discussões que envolvem aspectos do colonialismo, do conservadorismo, do silenciamento, da violência e do fanatismo religioso. Apresentando personagens submissas e silenciadas pelo marido. Ao mesmo tempo, observa-se a representação de mulheres resistentes e transgressoras ao status quo.
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Referências
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