Tropical sol da liberdade

memory as value in women’s narrative in the post-dictatorship period

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47250/forident.v38n1.p115-127

Keywords:

Brazilian literature, Post-dictatorship, Ana Maria Machado, Women’s writing, Memory

Abstract

In the ocean of post-dictatorial works that transfigure the Brazilian military dictatorship (1964-1985), Tropical Sol da Liberdade (1988), by Ana Maria Machado, stands out for being a narrative written by a woman and from the perspective of an invisible woman, contributing to shedding light on the process of memory construction in post-dictatorial art through the representation of eccentric voices. The author gives voice to mothers, wives, and sisters of activists; people who, due to their presence close to militancy, experienced the consequences of this struggle in addition to suffering from the suffering of their own – they were also monitored, persecuted, sometimes arrested and tortured, and even had to seek for exile as a form of self-protection. In this essay, we intend to discuss how this novel contributes to founding the literary production of Brazilian women in the post-dictatorship period, giving voice to marginal subjects in the context of militancy.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Theresa Katarina Bachmann, Universidade de Pernambuco - UPE

Doutora em literatura latino-americana pela University of California, Davis. Professora adjunta do departamento de Letras Português / Espanhol da Universidade de Pernambuco (UPE). Integrante dos grupos de pesquisa Cellupe e Estudos sobre Representações, Alteridades e Subjetividades.

References

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz. São Paulo: Boitempo, 2008.

BETTO, Frei. Batismo de sangue: os dominicanos e a morte de Carlos Marighella. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

CHAMBERLAIN, Bobby J. Tropical sol da liberdade by Ana Maria Machado. World Literature Today, Vol. 63, número 3 (Summer 1989), p. 462-463.

DALCASTAGNÈ, Regina. O espaço da dor: o Regime de 64 no romance brasileiro. Brasília: Editora da UnB, 1996.

FIGUEIREDO, Eurídice. A literatura como arquivo da ditadura brasileira. Rio de Janeiro: 7Letras, 2017.

LICARIAO, Berttoni. Eurídice Figueiredo – A literatura como arquivo da ditadura brasileira. Revista de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea. Brasília. Número 53, p. 437-442, jan/abr 2018.

MACHADO, Ana Maria. Tropical sol da liberdade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

MADRUGA, Beatriz. “Trilogia da Tortura”: mulheres e seus discursos nos romances de Heloneida Studart. Tese de doutorado. UFRN, 2021.

RICOEUR, Paul. Time and narrative. Chicago: University of Chicago Press, 1985, vol. 2.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.

SOUZA, Ioneide. De feminino a feminista: a transformação na escrita literária dos romances de Heloneida Studart. Tese de doutorado. CPDOC, 2014.

VARGAS, Andrea; UMBACH, Rosani. Exilados em Tropical Sol da Liberdade, de Ana Maria Machado: uma questão sensível. Estação Literária. Londrina. Vol. 10B, p. 81-97, jan 2013.

UMBACH, Rosani; VIANNA, Vera. Memória, escrita e assimetria de poder em Tropical sol da liberdade, de Ana Maria Machado. Letras. Santa Maria. Vol. 20, número 41, p. 69-83, jul./dez. 2010.

UMBACH, Rosani; VARGAS, Andrea. Tropical Sol da Liberdade: narrativa e resistência em tempos de barbárie. Revista Literatura em Debate. Campinas. Vol. 7, número 12, p. 263-280.

WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo: EDUSP, 2001.

Published

2023-12-30

How to Cite

BACHMANN, Theresa Katarina. Tropical sol da liberdade: memory as value in women’s narrative in the post-dictatorship period. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, v. 38, n. 1, p. 115–127, 2023. DOI: 10.47250/forident.v38n1.p115-127. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/v38p115. Acesso em: 7 sep. 2024.

Issue

Section

Por que escrevem as mulheres e as representações do corpo-mulher