EDUCAÇÃO AKWÉN-XERENTE (JÊ): SEUS SABERES E PRÁTICAS FRENTE AOS MODELOS BRASILEIROS DE ESCOLARIZAÇÃO

Autores/as

  • Sinval Martins de Sousa Filho

Resumen

A partir de uma reflexão sobre a educação escolar para os povos indígenas, proposta por órgãos oficiais do governo brasileiro, descrevo e discuto alguns processos formais e não formais de saberes e práticas dos Akwén-Xerente (Jê), indígenas residentes em áreas reservadas no Estado do Tocantins. Com base na etnografia, analiso os significados atribuídos pelos Xerente à escolarização e ao domínio da escrita de base alfabética. Isto é, foco aspectos da afirmação da identidade indígena em um contexto de relações interétnicas. Os resultados preliminares mostram que, quando a institucionalização crescente das escolas nas aldeias tende a privilegiar números e/ou definir padrões de qualidade muitas vezes exógenos à realidade das comunidades, existe de forma proeminente a adesão à oralidade em língua Xerente frente à escrita no cenário das escolas indígenas. Há, inclusive, rejeição às propostas educacionais contidas na legislação brasileira para os povos indígenas deste país.

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Cómo citar

FILHO, Sinval Martins de Sousa. EDUCAÇÃO AKWÉN-XERENTE (JÊ): SEUS SABERES E PRÁTICAS FRENTE AOS MODELOS BRASILEIROS DE ESCOLARIZAÇÃO. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/1923. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Seção Livre