Lastros desdogmatizantes em Xitala Mati, de Aldino Muianga
DOI:
https://doi.org/10.47250/forident.v39n2.p91-102Palabras clave:
Saberes ancestrais. Escrita dissidente. Rasura epistêmica. Moçambicanidade.Resumen
O presente estudo Investiga os subterfúgios contracoloniais presentes em Xitala Mati (1987), do escritor moçambicano Aldino Muianga. Para o aprofundamento da análise, servimo-nos, fundamentalmente, das contribuições teóricas de Walter Mignolo (2017); Francisco Pereira e Emílio Fernandes Junior (2018); Alexandre de Oliveira Fernandes (2019) e Luiz Rufino (2021). Diante desse aparato teórico e lidos os contos constitutivos da obra, compreendemos que a referida coletânea apresenta narrativas que engendram resistência e fortalecimento de saberes outros ao arquitetarem rasuras ao paradigma da colonialidade. Com efeito, concluímos que, por meio da construção de enredo identificada com a cosmovisão africana, a efabulação busca retirar do apagamento vozes e conhecimentos extenuados pelos conceitos eurocêntricos que se arrogam superiores.
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Citas
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