POLÍTICAS PÚBLICAS PARA FORMAÇÃO DO ESCRITOR BRASILEIRO
Resumo
Motivados pela urgência em reparar a ausência de ações em prol da escrita nas políticas públicas para a literatura em nosso país, propomos neste artigo uma reflexão sobre o desafio contemporâneo de inserção cultural dos grupos minoritários na cultura letrada. Iniciando pela mobilização de conceitos de cultura e políticas públicas, avançamos pela historiografia nacional das políticas culturais até investigarmos as atuais necessidades para a construção de uma política para a criação literária. Para fundamentar esta proposta, analisamos as demandas do manifesto Temos Fome de Literatura, produto do Movimento Literatura Urgente como uma saída para formação de novos escritores em uma sociedade dominada pelas grandes empresas de comunicação e pelo monopólio econômico editorial.