Da Amazônia inventada de Spix e Martius aos livros didáticos: (re)produções de discursos sobre os povos indígenas na Amazônia

Autores

  • Leandro Guimarães Ribeiro Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
  • Mara Genecy Centeno Nogueira Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Resumo

O presente artigo busca explorar e expandir a análise em relação às representações e (re)construções discursivas que envolvem os povos indígenas da Amazônia. Os discursos em questão abrangem as narrativas de viagens de Johann von Spix e Carl von Martius durante sua exploração pelos rios amazônicos. Estes relatos históricos servem como ponto de partida para investigar as maneiras pelas quais essas representações têm ecoado através do tempo e influenciaram a compreensão contemporânea dos povos originários da região. Ao estabelecer um paralelo entre as sequências dos naturalistas e os conteúdos presentes em livros didáticos, é possível identificar os elementos persistentes na narrativa histórica sobre os povos indígenas. Apesar dos avanços na compreensão antropológica, alguns discursos tradicionais persistem nos livros didáticos, muitas vezes perpetuando uma visão estereotipada e simplificada dos povos indígenas.
Palavras-chave: Povos indígenas; Discursos; Livros Didáticos; Spix e Martius.

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Publicado

2023-12-29

Como Citar

Guimarães Ribeiro, L., & Centeno Nogueira, M. G. (2023). Da Amazônia inventada de Spix e Martius aos livros didáticos: (re)produções de discursos sobre os povos indígenas na Amazônia. Boletim Historiar, 10(03). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/20147