Edição Atual

No ar mais uma edição na Boletim Historiar, revista editada pelo Grupo de Estudos do Tempo Presente da Universidade Federal de Sergipe (GET/UFS/CNPq). Composto por cinco artigos e duas resenhas, esse novo número traz textos que discutem sobre temáticas como a relação entre História e Música, mais especificamente o rock; a imagem de Dilma Rousseff no jornal Folha de São Paulo; Ditadura Militar na Argentina; II Guerra Mundial em Sergipe; medidas de discriminação; e Fascismo.
Abrindo a edição temos o artigo “Rock e Guerra Fria nos anos 1970: desilusões e reflexões de uma década em crise”, de Mônica Porto Apenburg Trindade. Situando sua análise no contexto da Guerra Fria, a autora busca entender como os anos 1970 foram refletidos nas canções de rock e na arte das capas dos álbuns produzidos por artistas e bandas estadunidenses e inglesas.
Ainda no que se refere ao gênero musical Rock, Gustavo Silva de Moura apresenta o artigo “Um som moderno e atualizado”: Rock, imprensa e cultura no litoral piauiense nos anos de 1990”, no qual investiga as relações entre a Cena Rock e a imprensa no litoral do Piauí na década de 1990, a partir de entrevistas concedidas aos jornais A Libertação e Norte do Piauí.
Quem também utiliza um jornal enquanto fonte é Bruno Erbe Constante. Com o título “Os enquadramentos produzidos pela Folha de São Paulo sobre Dilma Rousseff e seu governo (dez. 2015 – mai. 2016)”, seu texto busca compreender como o jornal Folha de São Paulo (FSP) construiu a imagem da petista Dilma Rousseff e de seu governo. O recorte temporal escolhido vai de 2 de dezembro de 2015, data do aceite da abertura de seu impeachment, até 12 de maio de 2016, quando a presidenta é afastada do executivo federal.
Em seguida, no artigo nomeado “Mães e Avós da Praça de Maio e a História Mestra da Vida”, Lucas Barroso Rego analisa a atuação antiditatorial e mnésica das Mães e Avós da Praça de Maio, no contexto tanto histórico quanto atual em torno do último regime ditatorial militar argentino (1976-1983).
Já Dilton Cândido Santos Maynard e Priscila Antônia dos Santos, no texto “À deriva: os ataques do submarino U-507 e a reação popular contra “súditos do Eixo” em Sergipe (1942)”, examinam as reações dos populares sergipanos aos chamados “súditos do Eixo” em decorrência do ataque do submarino U-507 a embarcações brasileiras no litoral do estado, em 1942.
Por fim, temos a resenha de Alexandre Firmino dos Santos, “As medidas de discriminação e a esperança na mudança social, que gira em torno da obra As Medias de Discriminação, de Lívia Pizauro Sanches; e a resenha de Diego Leonardo Santana Silva, “As novas faces do Fascismo: um manual para estudar o tema”, acerca do livro As Novas Faces do Fascismo: populismo e a extrema-direita, de autoria de Enzo Traverso.
Capa: Violino e Cântaro (1910), de Georges Braque