Reurbanização do espaço público: os discursos estabelecidos na construção da Colônia de Alienados Eduardo Ribeiro (1894-1930), Manaus/AM

Autores

  • Lidiane Álvares Mendes

Resumo

Recebido: 07/11/2014

Aprovado: 25/11/2014

Publicado: 28/02/2015

A construção dos hospícios, como forma de isolamento dos loucos e seus companheiros de fama, teve em seu discurso a faxina urbana que ocorreu em todo território brasileiro, no final do século XIX e início do século XX. A reestruturação do espaço público com ares europeus, e influências da Belle Époque fez parte das inovações que a modernidade trouxe pelas mãos dos médicos higienistas, sanitaristas e urbanistas em restaurar a cidade. Em Manaus não foi diferente, para tanto, era necessário sanar os corpos indesejáveis, estes não faziam mais parte deste cenário, interná-los, prendê-los e isolá-los era a melhor maneira de concretizar os projetos de urbanização. Neste sentido, a criação de asilos, penitenciárias, enfermarias e colônias de alienados, vieram compor essa cidade que se reurbaniza. É sob este aspecto de reurbanização social que este artigo se constrói, na criação da Colônia de Alienados Eduardo Ribeiro e suas transformações no período de 1894 - 1930.

 

Palavras-Chaves: Colônia de Alienados Eduardo Ribeiro, loucura, institucionalização e reurbanização.

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Publicado

2015-03-12

Como Citar

Mendes, L. Álvares. (2015). Reurbanização do espaço público: os discursos estabelecidos na construção da Colônia de Alienados Eduardo Ribeiro (1894-1930), Manaus/AM. Boletim Historiar, (7). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/3478

Edição

Seção

Artigos