A transição e o colégio eleitoral: o papel da aliança democrática brasileira (1980-1985)

Autores

  • Guilherme Augusto Batista Carvalho

Resumo

Recebido: 29/12/2015

Aprovado: 27/02/2016

Publicado: 29/02/2016


O presente artigo tem como intuito elaborar e expor uma pesquisa historiográfica e teórica sobre o período que vai da transição, a partir da eleição indireta que resulta na vitória da Aliança Democrática. Buscaremos destacar o papel da Aliança Democrática brasileira, dando foco nos partidos que a compuseram, nas articulações dos principais fatores da elaboração e articulação da abertura democrática. Expomos os fatores descritos, embasados em fontes primárias documentais e discursivas, além de bibliografias secundárias que versam sobre elementos teóricos. Para tal, levantamos um questionamento que foi respondido durante o desenvolvimento do trabalho: a aliança democrática, como parte do setor político que se ocupou da transição, teve a intenção de realizar uma troca de elites políticas no poder, ou reformar amplamente o sistema, liberalizando o mesmo para que houvesse a existência de mais grupos disputando o comando do país? Concluímos que para longe de objetivos altruístas, a Aliança se preocupou com a obtenção e consolidação do poder, através da desestabilização do regime, por vias institucionais e legais, porém consciente de que a consolidação da democracia era fundamental para atingir seus objetivos.

 

Palavras-chave: Aliança; Transição; PMDB; Tancredo.

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Publicado

2016-04-21

Como Citar

Batista Carvalho, G. A. (2016). A transição e o colégio eleitoral: o papel da aliança democrática brasileira (1980-1985). Boletim Historiar, (13). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/5037

Edição

Seção

Artigos