Trauma e discurso: visibilidade e mediação do homossexual enquanto vítima

Autores

  • Guido Vieira Arosa Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Recebido: 01/11/2016   

Aprovado: 03/12/2016

Publicado: 30/12/2016


Objetiva-se analisar a questão do texto e da visibilidade da dor homossexual, mediante opressões que perpassaram as questões política e literária. Deste modo, é intenção frisar os silenciamentos impostos por sistemas jurídicos e governamentais, seja em “democracias” ou “ditaduras”; seja nos contextos do cárcere, do Holocausto e no autoritarismo da América, como no do adoecimento do homossexual, durante a epidemia de AIDS. Desta forma, há como base os testemunhos do francês Pierre Seel (1923-2005) – primeiro homossexual francês deportado durante a Segunda Guerra Mundial a relatar sua experiência em livro, “Eu, Pierre Seel, deportado homossexual” (1994) – e do cubano Reinaldo Arenas (1943-1990) – perseguido por ser um escritor homossexual pela Cuba dos anos 1960 e 1970 e, exilado nos Estados Unidos, escreve o livro “Antes que anoiteça” (1992), após sofrer o preconceito existente a partir do genocídio representado pela AIDS, ao longo dos anos 1980, culminando em seu suicídio.

 

Palavras-chave: Homossexualidade, literatura, testemunho, trauma.


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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Arosa, G. V. (2016). Trauma e discurso: visibilidade e mediação do homossexual enquanto vítima. Boletim Historiar, (17). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/5953