Violência e Memória como matrizes para identidades no século XX

Autores

  • Lucas de Mattos Moura Fernandes

Resumo

Recebido: 01/11/2016   

Aprovado: 03/12/2016

Publicado: 30/03/2017

 

A emergência da memória como elemento chave para a compreensão da história do século XX, em especial, marcada por processos sociais e políticos traumáticos trouxe à tona um desafio contra a hegemonia das grandes instituições produtoras de história. Mesmo a figura do historiador parece se inclinar para ouvir e compreender o tempo da vítima. Ao mesmo tempo em que a construção de monumentos e memoriais sugerem uma constante luta para perpetuar e significar a memória de uma sociedade que tende a se desfazer de suas lembranças, o protagonismo da testemunha na contemporaneidade tornou a elaboração de narrativas sobre o passado uma tarefa policêntrica. Pretendemos no estudo que se segue contemplar as principais posições tomadas especialmente por ensaístas e historiadores sobre como a história, enquanto campo do saber, deve se relacionar com a memória e seus decorrentes, assim como analisar os meios pelos quais as experiências traumáticas do século XX, como as guerras e genocídios, foram reelaborados com a finalidade de favorecer uma narrativa coesa e formadora de identidades.

Palavras-chave: Memória,Trauma, História Contemporânea, Identidades.


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Publicado

2017-03-30

Como Citar

Fernandes, L. de M. M. (2017). Violência e Memória como matrizes para identidades no século XX. Boletim Historiar, (18). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/6401