Paradigmas estéticos da narrativa brasileira contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v41i1.p163-177Palavras-chave:
Narrativas contemporâneas. Obras inespecíficas. Novos padrões estéticos. Campo expandido.Resumo
Faz décadas que professores e estudiosos procuram compreender o momento pelo qual a literatura brasileira contemporânea passa, isso devido aos modos de como escritores projetam a linguagem em um suporte, provocando muitas vezes um afastamento dos gêneros literários solidificados a partir do século XIX. O objetivo desse artigo é problematizar cinco narrativas literárias contemporâneas: As doze cores do vermelho (1988), O mez da grippe (1998), Papel manteiga para embrulhar segredos: cartas culinárias (2006), Eles eram muitos cavalos (2013) e O peso do pássaro morto (2017). Essas escrituras compactam em si ideias de campo expansivo (Rosalind Krauss) da estética emergente (Reinaldo Laddaga) e da Inespecificidade artística (Florencia Garramuño), que Indicam uma mutação da literatura (Leyla Perrone-Moisés), apontando para um novo paradigma estético (Félix Guattari).
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