HACER EXCEPCIÓN. CUANDO SE HABLA LA LENGUA DE UN CONTINENTE OSCURO
Abstract
Este artigo explora a relação entre literatura, arte e histeria, em alguns “casos” latino-americanos de mulheres que escrevem e pintam durante a primeira metade do século xx. O recorte histórico que as circunscrevem ocasiona uma significativa retomada do mal-estar que pulsa no corpo sobreposto da histérica. A violência se manifesta no traço pelo qual se inscreve, no simbólico, a singularidade do (não)saber das entranhas. Um (não)saber distinto acerca da abertura que faz a inconsistência estrutural do Sujeito, assim como do gozo-documento de sua existência precária e ambivalente, que antecipa, ali, sua escuta da Cultura. Nessa ordem de ideias, me refiro à escritora Clarice Lispector e sua maneira de escrever ao gozo, como ausência-de-si, na escritura.