Pode um poeta negro falar?
Notas sobre fé, cultura e religião na poesia quilombola amazônica de Rosalvo Farias
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v39i1.p127-142Palabras clave:
Poesia, Quilombo, Tipitinga, AmazôniaResumen
Este artigo faz uma análise da obra poética do autodidata quilombola Rozalvo Farias, homem amazônida e poeta com importante representatividade na comunidade de Tipitinga, no nordeste paraense. A análise se dará com foco nos elementos que constituem alguns de seus poemas, como a fé, a cultura, a memória e a religião, com atenção para as palavras que produzem imagens a partir de dispositivos estéticos, como as figuras de linguagem. Além disso, este estudo traz entrevistas com pessoas do quilombo do Tipitinga, no município de Santa Luzia do Pará. Sendo assim, a análise centra-se-se nos componentes mais recorrentes do texto. Para isso, foram utilizados os aportes teóricos de Geertz (2008), Halbwachs (1990) e Hall (1997) e Portelli (2014).
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Citas
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