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Publicado
2019-03-08
Seção
Resumos
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
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- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
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FILOSOFIA E TRAGÉDIA
Cecília Mendonça De Souza Leão Santos
Resumo
O minicurso se dedica a explicar e contrapor as teorias filosóficas acerca das relações entre literatura, verdade e moralidade conforme desenvolvidas na antiguidade grega e na Europa moderna. A exposição é dividida em duas etapas dedicadas a explorar o relacionamento entre a filosofia e o drama trágico como gênero literário privilegiado em dois momentos da história do pensamento ocidental sobre arte poética. Os dois primeiros encontros tratam da ancestral disputa entre discurso poético e discurso filosófico no seio da filosofia clássica. Tomaremos como ponto de partida os conflitos entre a poesia homérica e a filosofia platônica; em seguida apresentaremos os conceitos centrais da poética aristotélica que se tornaram paradigmáticos na história das perscrutações filosóficas sobre obras literárias. Os dois últimos encontros objetivam expor a concepção de tragédia elaborada por Hegel, articulando as distinções entre as manifestações do gênero na antiguidade e na modernidade. Ao situar a função da exegese de “Antígona” na sistematização do pensamento estético hegeliano, também é possível elucidar como a construção moderna da subjetividade incutiu mudanças significativas no drama trágico, conforme atestam as obras de Shakespeare e Goethe. Por fim, abordaremos as conexões entre as filosofias do trágico engendradas na Grécia e na Alemanha a partir de “O nascimento da tragédia”, sem dispensar o exame das críticas feitas pelo próprio Nietzsche no prefácio da edição de 1886.
