SOBRE A BUSCA PELA INAUSÊNCIA DO OUTRO NA FILOSOFIA DE PLOTINO: O CONSTRUIR DA TESE EM MEIO A UMA PANDEMIA

Tadeu Júnior de Lima Nascimento

PPGF-UFS


Resumo

A finalidade da comunicação é apresentar um relato de experiência da pesquisa à qual
tenho me dedicado enquanto doutorando em filosofia na UFS. Debruçada no pensamento de
Plotino (204 ou 205 – 270 d.C.), o objetivo de minha tese, grosso modo, é demonstrar que
apesar dos tratados desse filósofo (as Enéadas) terem como foco o sistema profundamente
metafísico das três hipóstases — Uno (hén), Intelecto (noûs) e Alma (psyché) — e, do ponto de
vista antropológico, uma vida voltada à contemplação intelectual, sua ética não é solipsista ao
ponto de negligenciar os outros. Procuro apontar que em todas as fases da escrita plotiniana o
outro nunca esteve ausente, interpretando, por exemplo, a teoria de que “todas as almas são
uma só” ou como Plotino entende que deve ser o caráter do virtuoso (spoudaios). Escrever
acerca de tais temas durante uma pandemia suscitou desafios obviamente inesperados, creio ser
importante expô-los.

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