ENSINO DE FILOSOFIA: CURRÍCULO REGULAR E O CURRÍCULO INTERCULTURAL INDÍGENA UM DIÁLOGO POSSÍVEL?

Eliane Maria do Nascimento Menezes

Eduardo Barbosa Vergolino

Instituto Federal do Sertão Pernambucano - Campus Floresta.

Roberto Ribeiro da Silva

Núcleo de Formação Docente/CAA - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)


Resumo

A Lei nº 13.415/2017 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional impondo inúmeras mudanças na estrutura curricular do Ensino Médio, potencializa a desvalorização da disciplina de Filosofia, suprimindo o quantitativo de aulas regidas,
reverberando na diminuição dos espaços de debates que possibilitam aos nossos jovens o desenvolvimento de habilidades que contribuem para o fortalecimento do protagonismo juvenil. Compreender essas mudanças, analisando o desafio de alinhar a proposta do Currículo Indígena e o Currículo Regular, reconhecendo que a Filosofia na escola contribui para o desenvolvimento da consciência crítica dos jovens indígenas escolarizados é, através da análise de conjuntura histórico-social da reflexão crítica e a compreensão das diferentes realidades que se constitui uma urgência na salvaguarda do lugar da Filosofia no currículo.

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