RACIONALIDADE COMUNICATIVA E ENSINO DE FILOSOFIA

Ginaldo Alves Pereira


Abstract

Os ‘saberes docentes’ precisam ser mais valorizados como objeto de reflexão teórica, assim o docente não deve ser apenas mero transmissor de conteúdos, mas fazer ciência no exercício da docência. Em torno dessa questão, a figura do professor de filosofia é central, ele deve ser capaz de refletir a prática educativa na escola, desenvolver os conceitos de integração e interdisciplinaridade, uma vez que a filosofia possibilita uma visão geral do conhecimento. É justamente na temática de formação que se localiza a busca por responder algumas inquietações vivenciadas na prática discentes. Neste trabalho a questão permeia pela dificuldade de haver uma interação nas aulas de filosofia fundada na racionalidade comunicativa, em vista que os alunos estão situados numa realidade de concepções fechadas, de ideias mais próximas de crenças inquestionáveis, onde o diferente é sempre perigoso e inimigo da verdade. Nesse sentido, busca-se trilhar caminhos dentro do pensamento filosófico, fruto da experiência em sala de aula, onde a filosofia da educação consiga nortear ações para superar essa problemática. Agir comunicativo resulta no saber intersubjetivo, pois é uma conceituação ampliada do entendimento e aprendizagem. A linguagem não é apenas verbal, mas a ação ou atitude que pode carregar em si a interpretação de uma realidade, como também é portadora de conhecimento.

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