Uma breve introdução do conceito de Identidade Pessoal em Leibniz e Locke
Rayane Ribeiro dos Santos
DFL - UFS
Resumen
Palavras-Chave: Identidade pessoal, mônada, consciência e alma.
O objetivo desse texto é introduzir uma breve noção do conceito de identidade pessoal em Leibniz e Locke. Para isso, as obras utilizadas serão do filósofo alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), com o livro intitulado Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano (1765) e a obra do filósofo inglês John Locke (1632-1704), com seu texto intitulado Ensaio sobre o Entendimento Humano (1689). No entanto, antes de adentrarmos ao assunto principal iremos abordar alguns dados históricos, que foram importantes para o desenvolvimento desse tema. A primeira edição do Ensaio sobre o Entendimento Humano de Locke, foi publicado em 1689, mas datado de 1690. Nessa edição, não continha o capítulo XXVII, porém o ao ser colocado em um debate com Sr. Bispo de Worcester, Locke se sentiu no dever de acrescentar esse capítulo. Foi a partir da adição do capítulo XXVII, que Leibniz decidiu fazer seu livro, pois havia muitos assuntos presentes no texto de Locke que ele estudava há muito tempo. Além disso, escreveu seu livro com o objetivo de resolver as dificuldades que a obra de Locke deixou. Leibniz no seu prefácio dos Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, retoma parte desse debate evidenciando que o capítulo XXVII é o mais importante, não só para Locke, mas também para ele. Ainda no prefácio, Leibniz relata que não é um empirista, mas sim um inatista e que sua filosofia está mais próxima de Platão, enquanto a de Locke se relaciona mais com a de Aristóteles.