DESCONSTRUINDO OS ESTUDOS SUBALTERNOS
UMA LEITURA DO CONTO “FELICIDADE CLANDESTINA”, DE CLARICE LISPECTOR
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v5i13.13129Resumo
Este trabalho tem o objetivo de contribuir para os debates acerca dos Estudos Subalternos, especialmente no que se refere aos modos como a questão da subalternidade é representada na Literatura Brasileira, considerando as propostas de Jacques Derrida relacionadas ao princípio da Desconstrução, muito utilizadas pelos Estudos Culturais dentro das suas vertentes mais basilares. Para tanto, as principais fontes utilizadas ao longo do presente estudo, caracterizado como uma pesquisa bibliográfica a partir de uma abordagem teórico-metodológica, foram Spivak (2010), Guha (2009), Gramsci (2002), Derrida (2010) e Perrone-Moisés (2001). Inseridos no contexto Pós-estruturalista, os Estudos Subalternos, somados às contribuições de Derrida e o seu conceito de Desconstrução, não podem limitar a ideia de subalternidade à dualidade hierárquica em que um primeiro grupo homogêneo detém o poder, enquanto o outro grupo também homogeneizado é, de maneira essencialista, desprovido deste poder. A desconstrução desse padrão, por sua vez, além de estar sendo tratada por inúmeros teóricos dos Estudos Culturais, pode ainda ser ilustrada no campo da literatura através da leitura do conto “Felicidade Clandestina”, da escritora Clarice Lispector.
Palavras-Chave: Estudos subalternos; desconstrução; Clarice Lispector
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