A CENSURA E AS TRADUÇÕES PORTUGUESAS NO SÉCULO XVIII; A BUSCA PELA NORMA
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v3i03.8476Resumo
Durante a segunda metade do século XVIII, a estrutura de censura implantada pelo Marquês de Pombal empenhou-se em disciplinar os livros publicados tanto com relação ao universo de ideias quanto na definição de formas e estruturas de escrita. Concomitantemente, com a explosão editorial em língua francesa e o avanço disciplinar das ciências, derivados do Iluminismo, houve um aumento exponencial das traduções para o português. Este artigo busca explorar, a partir dos pareceres dos censores sobre as obras traduzidas, quais as definições que eles buscaram estabelecer para que as traduções fossem aprovadas, para além das questões de fé e do estado. Assim, buscando estabelecer séries documentais com os pareceres entre 1769 e 1794, o estudo pautou-se pelas recorrências discursivas dos censores como instâncias normativas do vernáculo.
Palavras-chave: Traduções; censura; império português
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