DAS MUITAS HISTÓRIAS A SEREM (RE) CONSTRUÍDAS: HISTÓRIA SOCIAL LINGUÍSTICA DO BRASIL E HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURA ESCRITA
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v3i03.8484Resumo
No presente trabalho, refletimos sobre as formas de aproximação da história social da cultura escrita a uma história social linguística do Brasil, apresentando uma síntese historiográfica pautada, sobretudo, nas proposições de Houaiss ([1985] 1992) e Mattos e Silva (1998), que estão na base do Subprograma História Social da Cultura Escrita (HISCULTE). Buscamos traçar um breve panorama da emergência de pesquisas que, no âmbito do referido Subprograma, passaram a se preocupar com o modo como, em diferentes espaços e temporalidades, uma determinada realidade social é construída, pensada, “dada a ler”, nos termos de Chartier (2002). Considerando que uma história social linguística do Brasil não se resume a uma história do português do Brasil, tampouco a uma história do português brasileiro, será na historiografia do português brasileira que emergirá uma preocupação com as “outras línguas” faladas no Brasil, as línguas brasileiras, sejam indígenas ou de imigração, haja vista que as africanas foram deixadas de falar como línguas plenas. Nesse contexto, a preocupação com a difusão social da escrita, inscrita na história
social linguística do Brasil, relaciona-se também com uma melhor compreensão
sobre a definição das normas cultas e vernaculares e o papel da escola na formação da realidade sociolinguística de nosso país.
Palavras-chave: História social linguística. Cultura escrita. HISCULTE
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