PENSAR, SENTIR E PRODUZIR: AS CONSTRUÇÕES DO ESCRITO E AS ESTRATÉGIAS DE CIRCULAÇÃO DE MEMÓRIAS NATURALISTAS DE LUSOBRASILEIROS NO SÉCULO XVIII
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v3i03.8487Resumo
Neste artigo nos deteremos sobre alguns aspectos da composição de memórias de viagens filosóficas. Para tal, selecionamos um grupo de naturalistas luso-brasileiros que se formou naturalista na Universidade de Coimbra após as Reformas Pombalinas: João da Silva Feijó, Manuel Arruda da Câmara, Alexandre Rodrigues Ferreira, Vieira Couto, Francisco José de Lacerda Almeida. Esses viajantes utilizaram em suas publicações alguns padrões narrativos e que, em certa medida, colaboraram em sua circulação e o texto que eles escreveram será pensado como um produto científico e parte dos muitos dos instrumentos da “República das Ciências”. Assim, algumas questões inerentes sobre a escrita desse grupo são fundamentais, como as instruções científicas, a valorização no corpo textual do naturalista sobre outros errantes, a preocupação com redação e o uso, quando necessário, de recursos literários como o da citação de outros letrados e de livros. Há também que considerar o emprego de elementos próprios da literatura de viagem, como a intertextualidade e reeleitura.
Palavras-chave: memórias de viagem, ciência e escrita
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