Práticas pedagógicas e diversidade sexual: o professor como facilitador na vivência escolar do aluno LGBTQIA+

Autores

  • Paula Leonardo Santiago Instituto PECEGE, Piracicaba, São Paulo, Brazil.
  • José Anderson Santos Cruz Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Piracicaba, São Paulo, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v14i33.16474

Palavras-chave:

Discente, Docente, Estrangeiros, Minorias, Relatos

Resumo

No Brasil e no mundo, é latente a necessidade de ações afirmativas voltadas para a inclusão e bem-estar dos alunos LGBTQIA+. Profissionais despreparados e alunos enfrentando situações de abusos psicológicos e físicos dentro do ambiente escolar em decorrência deste despreparo podem ser encontrados facilmente. Esta monografia buscou trazer ferramentas a estes profissionais da educação, reunindo dados do Brasil e do exterior, por meio de uma pesquisa bibliométrica e revisão sistemática de dados primários e secundários, em relação à experiência escolar de alunos LGBTQIA+, assim como relatos de profissionais em formação e atuantes sobre como tomar ações que tenham um impacto positivo para a criação de um ambiente seguro e acolhedor para todos. Foram coletados dados majoritariamente publicados entre os anos de 2015 e 2020, dando foco a alunos de primeiro e segundo grau. Foi constatado que os ambientes em que os alunos LGBTQIA+ se sentiam confortáveis foram aqueles em que os membros da equipe escolar usavam de diálogo e posicionamento favorável a estes alunos, e por isso serviam de exemplo positivo para que outros fizessem o mesmo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paula Leonardo Santiago, Instituto PECEGE, Piracicaba, São Paulo, Brazil.

Pós-graduada em Metodologia de Ensino da Língua Inglesa, Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI) – Brasil. Professora de língua inglesa. 

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8194-0368

José Anderson Santos Cruz, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Piracicaba, São Paulo, Brazil.

Doutor em Educação Escolar, Universidade Estadual Paulista (UNESP); Faculdade de Ciências e Letras (FCLAr/UNESP) – Brasil. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Esalq) - Piracicaba - Brasil. Orientador Colaborador ESALQ/PECEGE. Editor Adjunto de Periódicos e Assessor Técnico em Gestão de Periódicos Científicos. Membro FEPAE. Membro Intercom. Associado ABEC e ANPED. Graduado em Marketing e Pedagogia; Especialista em Antropologia, Gestão de Negócios e Dida´tica do Ensino Superior; Palaestrante e Assessor de Periódicos - indexação e gestão.  Gestor de Equipe Editorial. 

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5223-8078

Referências

American School Counselor Association [ASCA]. (2019). ASCA School Counselor Professional Standards & Competencies. Recuperado de: https://www.schoolcounselor.org/getmedia/a8d59c2c-51de-4ec3-a565-a3235f3b93c3/SC-Competencies.pdf

Almeida, S. M., Jaehn; L., & Vasconcellos M. (2018). Precisamos falar de gênero: por uma educação democrática. [Ed. Especial]. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 13(2): 1503-1517.

Beck, M. J. (2018). “Lead by example”: A phenomenological study of school counselor-principal team experiences with LGBT students. Professional School Counseling. Recuperado de https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/2156759X18793838

Beck, M. J. (2019). “It began with me”: an exploration of exemplary school counselor and principal experiences with LGBT students. Journal of LGBT Youth, 17(4): 432-452. Recuperado de https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/19361653.2019.1680591

Bortoni, L. (2018). O Brasil é o país onde mais se assassina homossexuais no mundo. Recuperado de https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/brasil-e-o-pais-que-mais-mata-homossexuais-no-mundo

Bernardo, A. (2020). Infográfico: evolução dos personagens LGBT nas novelas, ano a ano. Recuperado de https://super.abril.com.br/mundo-estranho/infografico-evolucao-dos-personagens-lgbt-nas-novelas-ano-a-ano/

Brasil. (1988). Constituição Federal Brasileira. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. (2006). Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Matuoka, I. (2018). Por que o Escola Sem Partido vai contra o papel da escola. Centro de Referências em Educação Integral. Recuperado de https://educacaointegral.org.br/reportagens/por-que-o-escola-sem-partido-vai-contra-o-papel-da-escola/

College Board. (2009). Finding a way: Practical examples of how an effective principal-counselor relationship can lead to success for all students. Recuperado de https://secure-media.collegeboard.org/digitalServices/pdf/nosca/finding-a-way.pdf

Cowie, S. (2018). Violent deaths of LGBT people in Brazil hit all-time high. The Guardian. Recuperado de https://www.theguardian.com/world/2018/jan/22/brazil-lgbt-violence-deaths-all-time-high-new-research

Crociari, A., & Perez, M. C. A. (2019). O que estamos estudando sobre gênero na educação infantil: as lacunas na formação docente. [Ed. Especial]. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 14(2): 1556-1568.

Daher, J. (2018). Base Nacional aprovada, como fica a questão de gênero na escola? De Olho nos Planos. Recuperado de https://www.deolhonosplanos.org.br/bncc-aprovada-genero-orientacao-sexual/

Escola Sem Partido [ESP]. (2019). Quem somos. Recuperado de https://www.escolasempartido.org/quem-somos/

Fernandes, O. S., & Elali, G. A. (2008). Reflexões sobre o comportamento infantil em um pátio escolar: o que aprendemos observando as atividades das crianças. Paidéia, 18: 41-52.

Glikman, A., & Elkayam, T. S. (2018). Addressing the issue of sexual orientation in the classroom – attitudes of Israeli education students. Journal of LGBT Youth, 16(1): 38-61. Recuperado de https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/19361653.2018.1526732

Grupo Gay da Bahia [GGB]. (2019). Mortes violentas de LGBT+ no Brasil. Recuperado de https://grupogaydabahia.com.br/relatorios-anuais-de-morte-de-lgbti/

Gay, Lesbian, and Straight Education Network [GLSEN]. (2018). The 2017 National School Climate Survey: The experiences of lesbian, gay, bisexual, transgender, and queer youth in our nation’s schools. Nova Iorque, Estados Unidos da América.

Gonzalez, M. (2017). Advocacy for and with LGBT students: An examination of high school counselor experiences. Professional School Counseling. Recuperado de https://journals.sagepub.com/doi/10.5330/1096-2409-20.1a.38

Hernándes-Morales, A. (2019). Portugal, refugio para homosexuales huidos de Brasil. El Mundo. Recuperado de https://www.elmundo.es/internacional/2019/04/08/5c7d5145fc6c83ed748b46d6.html

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2011). Censo Demográfico. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?edicao=10503&t=destaques

Kurian, N. (2019). Rights-protectors or rights-violators? Deconstructing teacher discrimination against LGBT students in England and the UN Convention on the Rights of the Child as an advocacy tool. The International Journal of Human Rights, 24: 1080-1102.

Leão, A. M. C., & Ribeiro, P. R. M. (2013). Curso de formação inicial em sexualidade: relato de uma proposta interventiva. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 8(3): 609-638.

Mariano, M., & Altmann, H. (2016). Educação Física na Educação Infantil: educando crianças ou meninos e meninas? Cadernos Pagu, 46: 411-438.

National Policy Board for Educational Adminstration [NPBEA]. (2015). Professional Standards for Educational Leaders. Reston, Virginia, Estados Unidos da América.

Salles, D. (2017). A concepção pedagógica e o projeto educacional conservador e reacionário do Movimento Escola sem Partido: uma crítica a partir da função de subjetivação do processo de ensino-aprendizado. Revista Aleph, 28: 64-87.

Sansone, D. (2019). LGBT students: New evidence on demographics and educational outcomes. Economics of Education Review, 73: 1-7.

Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais [ABGLT]. Secretaria de Educação. (2016). Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil 2015: as experiências de adolescentes e jovens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em nossos ambientes educacionais. Recuperado de https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/lgbt/pesquisa_nacional_educacional_lgbt_2016.pdf

Sousa, M. R., & Ribeiro, A. L. P. (2009). Revisão sistemática e meta-análise de estudos de diagnóstico e prognóstico: um tutorial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 92: 241-251.

Xavier, N. (2017). Telenovela Brasileira: Uma Breve História. Teledramaturgia. Recuperado de http://teledramaturgia.com.br/telenovela-brasileira-historia/

Universidade de São Paulo - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" [USP-ESALQ]. (2018). Normas para elaboração de monografias (2a ed). Piracicaba, SP: I-PECEGE.

Wei, C., & Liu, W. (2019). Coming out in mainland China: A national survey of LGBTQ students. Journal of LGBT Youth, 16: 192-219.

Publicado

2021-09-25

Como Citar

Santiago, P. L. ., & Cruz, J. A. S. (2021). Práticas pedagógicas e diversidade sexual: o professor como facilitador na vivência escolar do aluno LGBTQIA+. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 14(33), e16474. https://doi.org/10.20952/revtee.v14i33.16474

Edição

Seção

Publicação Contínua