Historicizando o conceito de família
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v14i33.16795Palavras-chave:
Arranjos familiares, Famílias, Sentimento de criança e infânciaResumo
Na contemporaneidade observamos que o conceito de família continua mudando para/na sociedade. O nascimento do sentimento de infância é problematizado como um dos fatores presentes na formação do conceito moderno de família por levar em consideração o espaço que a criança passa a ocupar na sociedade. Diante disso, este trabalho reflete sobre como o conceito de família floresceu manifestando-se como arbitrário. A importância do adentramento histórico é apontado como um caminho para a desconstrução deste enraizamento conceitual que de forma naturalizada transita pelos diversos campos excluindo os arranjos familiares que diferem da assumida norma, conhecida como patriarcal. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter bibliográfico com arcabouço teórico acerca do tema proposto. A análise é realizada a partir da praxilogia de Bourdieu. Os resultados apontaram que há necessidade de inserir na formação de alunos e professores as questões sobre os diversos conceitos de família e suas implicações na prática escolar. Considera-se assim, que existe uma necessidade em se pensar e agir sobe os conceitos perpassados de família, para que se possa ver um novo paradigma, dessa vez mais marcado pela tolerância, surgir para que de fato todas as formações familiares possam gozar das relações que existem nesse meio.
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