Apresentação: Currículo, Ortodoxia e Transgressão

Autores

  • Jesus Maria Sousa

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4958

Resumo

Porquê uma edição que procura abordar o Currículo, tentando cruzá-lo com Ortodoxia e Transgressão, dois conceitos à primeira vista inconciliáveis? Apenas por mero prazer acadêmico em brincar com as palavras? Ou por nos encontrarmos, após um longo percurso trilhado, numa encruzilhada que nos obriga a fazer opções? De facto, numa leitura mais superficial, aliada à histó- ria dos estudos curriculares, com raízes no Trivium e no Quadrivium, falar de currículo evoca a organização do saber em planos de estudos, compartimentando-o por disciplinas distribuídas por níveis de ensino e anos (ou semestres) de escolaridade, que por sua vez são hierarquizadas em categorias de primeira ou segunda classe, consoante a sua carga horária, obrigatoriedade de frequência e exigências de avaliação. Tendo surgido como reação à Escolástica medieval que deixava o aluno entregue a si próprio, desbravando por entre informação complexa e confusa, o Currículo encontra- -se deste modo indelevelmente ligado à organização taxonómica do conhecimento, tendo em vista a sua simplificação para o ensino.

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Publicado

2014-04-14

Como Citar

Sousa, J. M. (2014). Apresentação: Currículo, Ortodoxia e Transgressão. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 9(18), 11–12. https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4958

Edição

Seção

Número Temático: Currículo, Ortodoxia e Transgressão