Apresentação: Currículo, Ortodoxia e Transgressão
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4958Abstract
Porquê uma edição que procura abordar o Currículo, tentando cruzá-lo com Ortodoxia e Transgressão, dois conceitos à primeira vista inconciliáveis? Apenas por mero prazer acadêmico em brincar com as palavras? Ou por nos encontrarmos, após um longo percurso trilhado, numa encruzilhada que nos obriga a fazer opções? De facto, numa leitura mais superficial, aliada à histó- ria dos estudos curriculares, com raízes no Trivium e no Quadrivium, falar de currículo evoca a organização do saber em planos de estudos, compartimentando-o por disciplinas distribuídas por níveis de ensino e anos (ou semestres) de escolaridade, que por sua vez são hierarquizadas em categorias de primeira ou segunda classe, consoante a sua carga horária, obrigatoriedade de frequência e exigências de avaliação. Tendo surgido como reação à Escolástica medieval que deixava o aluno entregue a si próprio, desbravando por entre informação complexa e confusa, o Currículo encontra- -se deste modo indelevelmente ligado à organização taxonómica do conhecimento, tendo em vista a sua simplificação para o ensino.Downloads
References
FINO, C. N. Inovação Pedagógica e Ortodoxia Curricular. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 9, n. 18, p. 13-22, 14 abr. 2016. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4959>.
HOVDENAK, S. S.; WIESE, E. F. Teacher Professionalism and Curricular Change - the Tension between Governance, Control and Professionalism in School. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 18, p. 23-34, 14 abr. 2016. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4960.
MACEDO, R. S.; GUERRA, D. Instituintes Culturais da Experiência Curricular-Formativa: Bases Teóricas para um Etnocurrículo. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 18, p. 35-44, 10 abr. 2016. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4961.
MOREIRA, A. F.; SILVA JÚNIOR, P. M. DA. Currículo, Transgressão e Diálogo: quando Outras Possibilidades se Tornam Necessárias. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 18, p. 45-54, 2016. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4962.
MORGADO, J. C. O professor como decisor curricular: de ortodoxo a cosmopolita. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 9, n. 18, p. 55-64, 2016. Disponivel em: <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4964>.
PACHECO, J. A.; SOUSA, J. O (pós) crítico na Desconstrução Curricular. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 9, n. 18, p. 65-74, 2016. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4971>.
PARASKEVA, J. M. “Brutti, Sporchi & Cattivi”: Towards a Non-Abyssal Curriculum. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 18, p. 75-90, 10 abr. 2016. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4966.
RODRIGUES, L. Transgredir para empoderar: o empoderamento das jovens mulheres pela educação. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 9, n. 18, p. 91-98, 2016. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4967>. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4967.
RUDD, T.; GOODSON, I. F. Refraction as a tool for understanding action and educational orthodoxy and transgression. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 9, n. 18, p. 99-110, 2016. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4968>. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4968.
SOUSA, J. M. Repensar o Currículo como Emancipador. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 18, p. 111-120, 11 abr. 2016. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4969.
ULJENS, M. Non-Affirmative curriculum theory in a cosmopolitan era?. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 9, n. 18, p. 121-132, 2016. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/4970>. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4970.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.