O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO/INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DAS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO DA ESCOLA INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v11i27.7538Resumo
O artigo apresenta um estudo de caso que investiga a adaptação/inserção de crianças com deficiência em escolas de educação infantil (adaptação inclusiva) no município de Natal/RN. Para a coleta de dados se procedeu a observação com registros em diário de campo e entrevistas com pedagogas de duas instituições e com uma mãe de uma criança com deficiência. A análise dos dados, a partir da análise textual discursiva, levou a organização da discussão a partir das categorias: 1) primeiros dias da criança com deficiência na escola: a participação da família no processo de adaptação inclusiva; 2) o professor e o processo de adaptação: os desafios e estratégias para acolhimento inclusivo na educação infantil e 3) a relação entre os dispositivos legais e a realidade da adaptação inclusiva. Conclui-se que há dificuldades mais acentuadas na adaptação/inserção da criança com deficiência na educação infantil, embora essa dificuldade esteja para todas as crianças; necessitando assim de parcerias efetivas entre escola, família e educadores.
Downloads
Referências
ANCESKI BATAGLION, Giandra; MARINHO, Alcyane. Familiares de crianças com deficiência: percepções sobre atividades lúdicas na reabilitação. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016.
ARANHA, Maria Salete Fábio. Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, C327 2000.
BARBOSA, Maria C. S. A Rotina nas Pedagogias da Educação Infantil: dos binarismos à complexidade, Currículo sem Fronteiras, v.6, n.1, p. 56-69, Jan/Jun 2006. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss1articles/barbosa.pdf. Acesso: 25 de maio de 2017.
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
BERSCH, R.; MACHADO, R. Conhecendo o aluno com deficiência física. In: SCHIRMER, C. R.; BROWNING, N.; BERSCH, R.; MACHADO, R.
Atendimento educacional especializado: Deficiência física. SEESP/SEED/MEC. Brasília, 2007. p.15-24.
BRASIL, Planalto. LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm>. Acesso: 28 de março de 2017.
______, MEC. LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Casa Civil. Diário Oficial da União, Brasília, n. 248, 23 dez.1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf Acesso em 01 de maio de 2017.
______, Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il. Volume 1: Introdução.
______, Ministério da Educação. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ADAPTAÇÕES CURRICULARES, ESTRATÉGIAS PARA A EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Brasília, Secretaria de Educação Especial, 2003. 58 p. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/serie4.pdf> Acesso: 01 de março de 2017.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em: < <http://portal.mec.gov.br/
arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Ministério da Educação/
Secretaria de Educação Especial. 2007> Acesso: 20 de maio de 2017.
______Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva . – Brasília: CORDE, 2009. 138 p.
_____, Ministério da Ciência e Tecnologia. Tecnologia assistiva ajuda a melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. Portal Nacional de tecnologia assistiva. Brasília, 2010. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2010/08/tecnologia-assistiva> Acesso: 22 de junho de 2017.
______. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010. 36 p. : il. Disponível em < http://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf>. Acesso: 28 de maio de 2017.
______, CASA CIVIL. LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.: Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3 o do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasília DF: Presidência da República, 2012. 3 p. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm Acesso: 28 de maio de 2017.
_____. Ministério da Educação. Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013, 562p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192> Acesso: 28 de março de 2017.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Segunda versão revista. Brasília: MEC, 2016. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf>. Acesso: 23 maio de 2017.
BRUNO, Marilda Moraes Garcia. Educação infantil : saberes e práticas da inclusão : introdução. [4. ed.] / elaboração. Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.45 p. : il.
DAVINE, Juliana; FREIRE, Madalena, ADAPTAÇÃO, pais, educadores e crianças enfrentando mudanças. Série Cadernos de reflexão, São Paulo, 1999.
GIL, Antonio Carlos, Como Elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Marta (org.).Educação inclusiva: O que o professor tem a ver com isso?.Ed. Rede Saci. São Paulo, 2005.
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1988.
MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7.ed. São Paulo:Atlas, 2007.
MORAES, Roque. UMA TEMPESTADE DE LUZ: A COMPREENSÃO POSSIBILITADA PELA ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA. Revista Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 191-211, São 2003.
OMOTE, S. Deficiência ou não deficiência. Recortes do mesmo tecido. Revista Brasileira de Educação Especial. V. 2, n 1.p. 65,74. São Paulo, 1994.
ORTIZ, Cisele. Entre Adaptar-se e Ser Acolhido. Revista Avisa Lá, São Paulo. 1999. p. 6-7.
______, Cisele. Adaptação e Acolhimento: Um cuidado inerente ao projeto educativo da instituição e um indicador de qualidade do serviço prestado pela instituição. Revista Escola, abr. 2000 p. 1-9. Disponível em: < http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/acolhida-cisele-ortiz.pdf >. Acesso em: 05 de abr. 2017.
RAPOPORT, Andrea. Adaptação de bebês à creche: a importância de pais e educadores. Caderno de Educação Infantil, nº 16. Porto Alegre: Mediação, 2005.
ROSSETI, Maria Clotilde Ferreira. Os fazeres na Educação Infantil. 6ed. São Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes, Petrópolis, 2002.
SOUZA, Eliane Kiss de. Adaptação escolar na educação infantil. Santo Ângelo: EDIURI, 2004.
VEIGA, Márcia Moreira. A inclusão de crianças deficientes na Educação Infantil. Revista Paidéia, 2008. p. 169-195.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.
