A CONTRIBUIÇÃO DAS NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS PARA AS DISCUSSÕES SOBRE FORMAÇÃO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.7619Resumen
Este trabalho tem como finalidade apresentar as análises e perspectivas nas discussões sobre a formação docente por meio das narrativas autobiográficas, partindo do pressuposto de que a memória possibilita a construção e reconstrução, nos professores, dos significados de suas experiências, provocando mudanças em suas práticas docentes, levando-os a compreender mais a si próprios e aos outros sujeitos envolvidos no processo de ensino. A abordagem sobre narrativas autobiográficas abrange uma orientação teórico-metodológica bastante fértil no campo das ciências sociais e humanas. Nesse contexto, as memórias individuais e coletivas podem ser utilizadas na pesquisa em educação como parte do processo de produção de conhecimento relativo à formação docente.
Descargas
Citas
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1994.
BRANDÃO, Vera Maria Antonieta Tordino. Memória (auto) biográfica como prática de formação. Revista @mbienteeducação, volume 1, número 1, Jan/Julho 2008. Disponível em: http://www.cidadesp.edu.br/old/ revista_educacao/index.html. Acesso em20 de julho de 2017
BUENO, Belmira Oliveira. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educação e Pesquisa. [Online]. 2002, vol.28, n.1, pp.11-30. ISSN 1517-9702. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v28n1/11653.pdf. Acessado em 20 de Julho, 2017
CARVALHO, Gislene T. R. D; UTUARI, Solange. Formação de Professores e Estágios Supervisionados: Relatos, Reflexões e Percursos. São Paulo: Andross, 2006.
CASTRO, Alda Maria D. A.; LAUANDE, Maria de Fátima R. F. Formação de professores da educação básica em nível superior: uma exigência da sociedade da comunicação e da informação. In: CHAVES, V. J. et al (orgs). Políticas da educação superior no Brasil: velhos temas e novos desafios. São Paulo: Xamã, 2009.
CUNHA. Maria Isabel da. Conta-me agora! As narrativas como alternativa pedagógicas na pesquisa e no ensino. Revista da Faculdade de Educação, 23(1-2). São Paulo: Disponível em: http://www.revista.usp.br/rfe/article/view/59596/62695.Acessado em:06 de julho de 2017
GARCIA, C. M. Formação de professores: para uma mudança educativa. Trad. Isabel Narciso. Porto: Porto Editora. 1999.
GATTI, B. A formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação e sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso em 28/01/2016.
HALBWACHS, Maurice. A Memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990
JOSSO, Marie-Christine. A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. In: Educação. Porto Alegre, ano XXX, n. 3 (63), p. 413-438, set./dez. 2007.Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/gepiem/files/2008/09/a_tranfor2.pdf. Acessado em: 6 de agosto de 2017
MENDES.G. F et al. Memórias e narrativas autobiográficas na Prática de Ensino de Geografia. Encontro Nacional de Práticas de Ensino de Geografia. Anais. João Pessoa. UFPB, 2013. (
NÓVOA, Antonio. Os professores e as histórias da sua vida. In: NÓVOA, António; FINGER, Matthias (Orgs.) Vidas de professores. Porto: Porto, Editora, 1992.
OCHOA, M. M. Los estúdios sobre La memória y los usos del pasado: perspectivas
teóricas y metodológicas. In: Cuadernos de Ciencias Sociales, Costa Rica de la
Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales. Primera edición: febrero 2005.
OLIVEIRA, Sandra Mara Vieira. Formação da identidade docente: estágio supervisionado, memórias e representações sociais. 2011. 156f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Núcleo de Pós-graduação em Educação, Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju.
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de Professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. p. 15-34.
REIS, P. R. As narrativas na formação de professores e na investigação em educação. Nuances: Estudos sobre Educação, 15(16), 17-34, 2008.Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/174.Acessado em:15 de julho, 2017
SAVIANI, Demerval. A política educacional no Brasil. In: STPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (Org.). História e memória da educação no Brasil, 2. ed. vol.III: SÉCULO XXI. Petrópolis: Vozes, 2005.
SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação. v. 14 n. 40 jan./abr. 2009. Disponível em: http://poseducacaoifbaiano.com.br/wp-content/uploads/2014/11/Forma%C3%A7%C3%A3o-de-professores-aspectos-hist%C3%B3ricos-e-te%C3%B3ricos-do-problema-no-contexto-brasileiro.pdf. Acessado em 3 de julho, 2017
SOUSA, C.P de. (2006). Narrativas autobiográficas em perspectiva comparada: histórias de formação de professores universitários. In: Souza, E.C. e Abrahão, M.H.M.B. (Org.) Tempos, narrativas e ficções: A invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS. 357p.
TANURI, Leonor Maria. História da formação de professores. Revista Brasileira de Educação, n. 14, p. 61-88, maio/ago. 2000.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a05. Acessado em 22 de julho, 2017
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.