Educar para (Com)Viver: Formação em manuais de etiqueta à luz do tempo presente
DOI:
https://doi.org/10.33662/ctp.v8i04.9891Resumo
Recebido: 07/05/2017
Aprovado: 28/09/2017
Publicado: 10/12/2017
O presente artigo tem por objetivo problematizar textos preliminares de dois manuais reconhecidos como literaturas de formação, os quais circularam na sociedade brasileira a partir da década de 1950, no sentido de vislumbrar tais leituras como vetores de memória que se inscrevem em múltiplas temporalidades. Os documentos mobilizados para a pesquisa foram os manuais O Livro de Etiqueta – um guia para uma vida elegante, de Amy Vanderbilt, editado pela Record, em 1962 e, Boas Maneiras, de Carmen D’Ávila, editado pela Civilização Brasileira, em 1958, ambos publicados no Brasil. A permanência no mercado e a possível identificação com seus interlocutores evidenciaram a mescla de tempos que atuam na convivência em sociedade, bem como, são constitutivos de memórias.
Palavras-chave: Literatura de formação, memória, tempo presente.