n. 17 (2014): “O Tempo Não Para”: Diversidade na Edição 17 dos Cadernos do Tempo Presente – ISSN 2179-2143
Cadernos do Tempo Presente
Revista Interdisciplinar de História
Grupo de Estudos do Tempo Presente - UFS
Edição nº 17, outubro de 2014
O mês de outubro mal despontou e já podemos falar em inúmeros acontecimentos nacionais e globais. “A Suprema Corte estadunidense abriu caminho para o casamento gay em cinco dos seus Estados”. “O vírus ebola preocupa cada vez mais os países europeus”. “A passagem do tufão Phanfone no Japão deixa uma pessoa morta e quatro feridas”. No Brasil, “os eleitores foram às urnas para escolha de seus representantes políticos, entretanto, apenas no fim deste mês será decidido quem assumirá a Presidência da República”. Enquanto isso, e acompanhando o ritmo variado e constante dos eventos e fatos que não param, a revista Cadernos do Tempo Presente lança a sua 17ª edição.
Assim como os diversos acontecimentos neste mês de outubro, nossa revista continua divulgando trabalhos com temas variados a fim de atender um público amplo de leitores. Francesco Zavatti analisa em seu trabalho a discussão sobre a etnogênese do povo romeno desde o século XVII até o período entre guerras, além do debate entre latinidade e dacianismo durante o regime Ceauşescu. Já o texto de Audrey Maria Mendes de Freitas Tapety traz à tona a produção historiográfica de Possidônio Queiroz e Dagoberto de Carvalho Jr. entre as décadas de 1970 e 1980 na cidade de Oeiras-PI através do Jornal O Cometa e da Revista do Instituto Histórico. Andréa Karla Ferreira Nunes e Kalyne Andrade Ribeiro deixam sua marca na revista com o artigo intitulado “Divisão de Tecnologia de Ensino: o olhar das produções acadêmicas”. Este busca entender o processo de consolidação de uma Divisão de Tecnologia de Ensino (DITE) e ao mesmo tempo enfatizar a DITE como responsável pela difusão do uso das tecnologias no cotidiano escolar, além da sua relevância para a educação sergipana.
Ainda sobre a educação sergipana temos o trabalho “As solicitações de professores públicos primários em Sergipe (1849-1854)” dos autores Simone Silveira Amorim e Hugo de Almeida. Com um recorte temporal distante do anterior, este tem como objetivo demostrar o papel do estado como fiscalizador, regulador e gerenciador da instrução pública no que diz respeito ao trabalho do professor primário na província sergipana.
Andresa Caroline Lopes de Oliveira e Edson Roberto Bogas Garcia buscam analisar as prosódias positivas, negativas e também neutras levando em consideração o item lexical “casamento” nas matérias divulgadas pela revista Marie Claire. Outro trabalho que vem compor esta edição e deixá-la mais diversificada pertence a Ébano Nunes. Numa perspectiva totalmente diferente dos demais artigos, este trata o cinema pornográfico e o erotismo como elementos importantes que compõem uma fonte histórica. Por fim, fechando esta edição, temos duas resenhas. A primeira de Clotildes Farias de Sousa, Associativismo voluntário, uma categoria central no pensamento de Alexis de Tocqueville, e a segunda intitulada A Guerra contra o esquecimento da Guerra, uma discussão de Charles Sidarta Machado Domingos sobre a obra de Rafael Hansen Quinsani.
Cinema, Linguística e Imprensa Feminina, Educação e Tecnologia da Informação e da Comunicação, Educação na província sergipana, Produção Historiográfica em jornais e revista locais, Origem do povo romeno, Associativismo voluntário em Tocqueville e uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil Espanhola imprimem uma edição diversificada com objetivo de melhor satisfazer nossos colaboradores e fieis leitores.
Tenham uma boa leitura!
Os editores.