A Mulher Alagoana na Primeira Republica: Histórias de Silêncio e Dor

Autores/as

  • Ulisses Neves Rafael

DOI:

https://doi.org/10.33662/ctp.v0i07.2607

Resumen

O presente artigo busca realizar uma reflexão sobre o papel e o lugar da mulher alagoana nos primeiros anos do Século XX, tal como retratada na imprensa da época. Trata-se, portanto, de uma leitura histórica de caráter mais empirista, pautada, basicamente nos dados disponibilizados pelos  jornais de Maceió, publicados entre os anos de 1900 e 1912. A princípio o que ressalta das coleções consultadas é o aniquilamento social da mulher naquele contexto específico, cuja identidade está atrelada à presença masculina e aos laços afetivos e familiares que com eles conservavam. Exemplo disso são as noticias sobre casamentos, quando as noivas aparecem associadas aos nomes dos pais, revelando assim, o grau de patriarcalismo a que se viam submetidas essas mulheres desde tempos remotos. Desnecessário lembrar, também como reflexo dessa tradição, que essas uniões não passavam de arranjos familiares que visavam selar alianças políticas.

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Publicado

2012-04-07

Cómo citar

Rafael, U. N. (2012). A Mulher Alagoana na Primeira Republica: Histórias de Silêncio e Dor. Cadernos Do Tempo Presente, (07). https://doi.org/10.33662/ctp.v0i07.2607