Pensando em ordem/caos na feira-livre: notas sobre o higiênico, o “limpo/sujo” e o improviso
DOI :
https://doi.org/10.33662/ctp.v0i21.4604Résumé
Resumo: Este texto é produto de uma pesquisa, realizada entre os anos de 2006 e 2011, sobre a Feira de São Joaquim, feira-livre localizada na Cidade Baixa, em Salvador, Bahia. A partir da observação direta por meio de várias incursões ao sítio da Feira, entrevistas com feirantes e consumidores, buscamos a compreensão de algumas representações sobre o sujo, puro/impuro etc. a partir das práticas comerciais de feirantes. Recorrendo também ao aporte teórico da Antropologia/Sociologia, a partir de autores como Bauman, Douglas e Schutz, procuramos construir um entendimento sobre as tensões que se desdobram a partir das diferentes concepções sobre o higiênico, o limpo/sujo, e a ordem ou “caos” subjacentes às condutas sociais.
Palavras–chave: Feira-livre; improviso; ordem; pureza; sujeira