Mahragan como espaço fronteiriço

Colonialidades estéticas, emancipação cultural e classificação social no Cairo

Autores

  • José Sánchez García Universitat de Leida

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.13932

Resumo

Este artigo oferece uma abordagem alternativa para analisar experiências sociais, políticas e culturais como Mahragan, localizadas em estruturas de poder assimétricas historicamente construídas, além das dicotomias epistemologicamente dominantes que contrastam entre o Islã e a modernidade. Por isso, proponho, com base em experiências etnográficas com grupos de jovens na cidade do Cairo desde 1999, um ensaio histórico-antropológico que nos permita entender, além da própria marginalização do universo cultural Shabi, as relações de poder estabelecidas na estrutura social Egípcio. Esses pontos de partida fazem o mahragan aparecer como um encontro histórico, uma resposta dos jovens egípcios que têm raízes nas tradições musicais passadas, para transcender o que identificamos como modernidade colonial, dentro dos contextos islâmicos. Através da análise da música Mahragan, analisaremos a dinâmica da dialética colonização-descolonização para aprofundar a compreensão dos espaços simbólicos da fronteira como os criados nas periferias de Cairo.

*"Este articulo es resultado del proyecto TRANSGANG: Pandillas transnacionales como agentes de mediación: Experiencias de resolución de conflictos en organizaciones juveniles callejeras en el sur de Europa, el norte de África y las Américas (TRANSGANG). Unión Europea: HORIZONTE-2020, Consejo Europeo de Investigación - Subvención avanzada [H2020-ERC-AdG-742705]".

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Publicado

2020-07-08

Como Citar

García, J. S. (2020). Mahragan como espaço fronteiriço: Colonialidades estéticas, emancipação cultural e classificação social no Cairo. Revista TOMO, (37), 89–118. https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.13932

Edição

Seção

Dossiê

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