Visibilização da agroecologia periurbana durante a pandemia: o uso das redes sociais para a militância do prato
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.vi38.14605Palavras-chave:
Periurbanos, Redes sociais, Agroecologia, Consumo, PandemiaResumo
Pretendemos analisar maneiras pelas quais – a partir da pandemia global da COVID-19 – os produtos agroecológicos tornaram-se mais visíveis e o debate sobre a soberania alimentar aumentou nas preocupações sociais coletivas. Neste sentido, a partir da realidade de que as redes sociais virtuais são aprimoradas pelas tecnologias de informação e comunicação, ligadas ao olhar tradicional da rede composta por entidades e pelas relações entre estas entidades A partir do advento do mundo global, as redes foram revitalizadas pela web e adquiriram novas dinâmicas sociais, tomaram diferentes formas e dimensões, já que no espaço virtual elas se multiplicam (Kauchakje, Penna, Frey, Klaus e Duarte, 2006). Com o objetivo de pesquisar os hábitos de consumo alimentar pré-pandemia e as modificações feitas durante ela, desenvolvemos um questionário de pesquisa cujos resultados apresentamos neste trabalho, visando assim fornecer dados atuais sobre as escolhas, possibilidades de acesso, conhecimento, etc., sobre alimentos e sua origem. Apelamos aos conceitos de agroecologia e periurbano, considerando as práticas e o espaço de estudo. O primeiro refere-se ao“campo do conhecimento que reúne, sintetiza e aplica conhecimentos
de agronomia, ecologia, sociologia, etnobotânica e outras ciências relacionadas, com uma perspectiva holística e sistêmica, para gerar, validar e aplicar estratégias adequadas para a concepção, gestão e avaliação de sistemas sustentáveis de agri-alimentos” (Sarandón e Flores, 2020, p. 59). O segundo é definido como “território fronteiriço sujeito a processos sociais e econômicos relacionados à valorização capitalista do espaço, como resultado da incorporação real ou potencial de novas terras na cidade” (Feito e Barsky, 2020, p. 897). Enquanto analisaremos várias experiências, focaremos no caso da cooperativa “Pueblo a Pueblo”, uma iniciativa de comercialização que se propõe a ser constituída como consumo alternativo, distribuir alimentos saudáveis, a um preço justo e através do trabalho decente.
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