A guerra dos “imbroxáveis” contra a boneca de plástico: a vertente mais reacionária do bolsonarismo?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.v43.19870

Palavras-chave:

Machosfera, reacionarismo, violência, ressentimento

Resumo

A proposta do artigo é apresentar um estudo de caso feito com youtubers e outros influencers virtuais do
campo da “machosfera”, transitando entre alguns pastores que defendem a volta à concepção de homem
provedor, chefe de família, dos conquistadores – predadores e dos que desprezam as mulheres –, tendo
como recorte o período de 2018 a 2023. Além disso, discute-se também a relação dos grupos masculinistas
com as vertentes contemporâneas da “nova direita” e suas implicações com a conjuntura atual no Brasil a
partir da ascensão de agrupamentos de extrema direita e sua relação com a violência política e ataques a
grupos específicos no Brasil, tais como mulheres, pessoas LGBTI+. Por fim, aponta-se para a hipótese dos
grupos masculinistas brasileiros serem componentes dessa vertente política.

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Biografia do Autor

Ariel Finguerut, PUC-SP

Possui graduação em Ciências Socias com Bacharelado e Licenciatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005), mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008) Especialização em Negociações Econômicas e Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas (Unesp, Puc-SP, Unicamp) (2009) e doutorado em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (2014). Tem experiência na área de Relações Internacionais com ênfase em Política Internacional, atuando principalmente nos seguintes temas: conservadorismo americano; política doméstica dos EUA, conservadorismo e educação e Análise de Conjuntura política no Brasil contemporâneo.

Fernando de Oliveira Vieira, Universidade Federal de São Paulo

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo ( 2016), possui graduação em Ciências Sociais (Licenciatura Plena e Bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006). Tem experiência nas áreas de Sociologia e Ciência Política com ênfase nos seguintes temas: pensamento político, cultura e política. É sociólogo na Prefeitura de Guarulhos, desde 2009, onde tem experiência nas seguintes áreas: 1- Educação (2009-2012), atuando em equipes multidisciplinar no desenvolvimento e análise de estatísticas educacionais do ensino fundamental de Guarulhos; 2- Desenvolvimento Econômico (2013-2018) nas áreas de ciência e tecnologia e educação, desenvolvendo atividades de divulgação científica, elaborando diagnósticos e estudos nesse campo; 3- Desenvolvimento Urbano(2018- 2019), trabalhando na elaboração de documentos técnicos, na análise de indicadores e dados estatísticos com enfoque para atividades relacionadas às políticas urbana de Guarulhos e na participação em colegiados externos. 4- Representando a SDU em colegiados externos, tais como Grupo de Trabalho Técnico Intersetorial de Direitos Humanos instituído pela portaria nº 1310/2018. Atua desde junho de 2019 na Secretaria de Direitos Humanos, participando de equipe multidisciplinar na Divisão Técnica de Controle e Implantação de Políticas que estrutura políticas públicas, indicadores, na área de direitos humanos em Guarulhos e atua em colegiados externos da Prefeitura de Guarulhos, tais como o Observatório de Direitos Humanos de Guarulhos e do Grupo de Trabalho Técnico Intersetorial de Direitos Humanos.

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Publicado

2024-05-29

Como Citar

Finguerut, A., & de Oliveira Vieira, F. (2024). A guerra dos “imbroxáveis” contra a boneca de plástico: a vertente mais reacionária do bolsonarismo?. Revista TOMO, 43, e19870. https://doi.org/10.21669/tomo.v43.19870

Edição

Seção

Dossiê: Debates sobre a Sociologia Política hoje: Teoria e Empiria

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