The creation of political subjects through the experience in the treatment of recovering addicts in therapeutic communities

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi39.15074

Keywords:

Recovering addicts, Therapeutic communities, Community policy, Drug policies

Abstract

This article presents the construction of political subjects related to the “recovering addicts” who go under treatment in therapeutic communities (TCs) and have been politically mobilizing themselves to include this model in public politics. Through a Doctorate’s research, from 2017 to 2019, together with TCs State Federations, governmental actors and political counselors, the context of drug policies in Rio Grande do Sul was ethnographed. Since their reception in these institutions, “recovering addicts” have been assuming different social roles, ascending through na ascending “moral career”, straying Away from the identity of the drug user and building a new identity, attached to life in “sobriety”. Among them a “political community” is formed which can be summoned to defend the cause of TCs in face of the State.  

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Priscila Farfan Barroso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

PhD in Social Anthropology from the Federal University of Rio Grande do Sul.

References

Alcoólicos Anônimos. Os doze passos. São Paulo: Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil, 1991.

Barroso, Priscila Farfan. Comunidades terapêuticas como política de Estado: uma análise sobre a inclusão deste modelo de cuidado nas políticas sobre drogas no Rio Grande do Sul. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Porto Alegre - RS, 2020.

Barth, Fredrik. O Guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Tradução de John Cunha Comerford. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.

Baus, José; Seara, Ana Carolina; Caldas, Carla Maria Wojcikiewicz; Desidério, Luana; Petry Filho, Nivaldo. Metáforas e dependência química. Estud. Psicol., Campinas, v. 19, n. 3, 2002, p. 5-13.

Becker, Howard S. Outsiders. Estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Bourdieu, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil SA, 1989.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 101, de 30 de maio de 2001. Estabelece Regulamento Técnico disciplinando as exigências mínimas para o funcionamento de serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas, segundo modelo psicossocial, também conhecidos como Comunidades Terapêuticas. Revogada. Brasília, 2001.

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto no 7.179, de 20 de maio de 2010.

Institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, cria o seu Comitê Gestor, e dá outras providências. Brasília, 2010.

Brasil. Presidência da República. Gabinete de Segurança Institucional. Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas. Resolução nº 1, de 18 de agosto de 2015. Regulamenta, no âmbito do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad, as entidades que realizam o acolhimento de pessoas, em caráter voluntário, com problemas associados ao uso nocivo ou dependência de substância psicoativa, caracterizadas como comunidades terapêuticas. Brasília, 2015.

Conselho Federal De Psicologia (CFP). Relatório da Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas. Conselho Federal de Psicologia; Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura; Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; Ministério Público Federal. Brasília: CFP, 2018.

Conselho Regional De Psicologia De São Paulo (CRP-SP). Relatório de inspeção de comunidades terapêuticas para usuárias (os) de drogas no estado de São Paulo: Mapeamento das violações de direitos humanos. São Paulo: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, 2016.

Goffman, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Goffman, Erving. Manicômios, prisões e conventos. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1987. Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Perfil das Comunidades Terapêuticas Brasileiras. Nota técnica, n. 21, mar. 2017.

Loeck, Jardel Fischer. Adicção e ajuda mútua: estudo antropológico de Grupos de Narcóticos Anônimos na cidade de Porto Alegre (RS). Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, 2009.

Meyer Dagmar Estermann. Educação, saúde e modos de inscrever uma forma de maternidade nos corpos femininos. Movimento Porto Alegre, v. 9, n. 3, set./dez. 2003, p. 33-58.

Mota, Leonardo. A dádiva da sobriedade: a ajuda mútua nos grupos de alcoólicos anônimos. São Paulo: Editora Paulus, 2004.

Sassine, Vinícius. Glesi Hoffmann apoia internação involuntária de dependentes químicos. O Globlo.2013 Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/gleisi-hoffmann-apoia-internacao-involuntaria-de-dependentes-quimi-cos-8289713. Acesso em: 8 jan. 2021.

Souza, Letícia Canonico De; Nunes, Matheus Caracho; Santos, Maria Paula Gomes dos Santos. Tempo e subjetivação em comunidades terapêuticas. In: Santos, Maria Paula Gomes dos (Org.). Comunidades terapêuticas: temas para reflexão. Rio de Janeiro: IPEA, 2018.

Teixeira, Cesar Pinheiro; Brandão, Beatriz. Sobre as Formas Sociais da Mudança Individual: o testemunho em centros de recuperação pentecostais. Revista Anthropológicas, v. 30, n. 1, 2019, p. 136-157.

Weber, Max. Economy and Society: An Outline of Interpretative Sociology. Organized by G. Roth and C. Wittich. Berkeley: University of California Press, 1978. v. 2.

Published

2021-07-12

How to Cite

Barroso, P. F. (2021). The creation of political subjects through the experience in the treatment of recovering addicts in therapeutic communities. TOMO Review, (39), 125. https://doi.org/10.21669/tomo.vi39.15074

Issue

Section

Special Issue