“El Soldado es Algo Que Se Fabrica”: Notas Etnográficas Sobre Un Curso De Formación Policial Militar
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.v0i34.10378Resumen
El objetivo de este artículo es describir parte de los datos etnográficos obtenidos durante una investigación realizada en el año 2011 en el Centro de Formación de la Policía Militar del Estado de Paraíba. Por medio de la observación directa y participante y de la aplicación de entrevistas semiestructuradas con alumnos policiales, acompañé el cotidiano de la formación profesional en el Curso de Formación de Oficiales (CFO), el cual se trata de una Licenciatura en Seguridad Pública, que ocurre durante un período de tres años. Al final, las observaciones y entrevistas realizadas me hicieron mejor comprender cómo funciona el proceso de socialización de los futuros policías militares, los cuales como alumnos experimentan un régimen pedagógico-profesional basado en el disciplinamiento corporal, psíquico y moral que puede ser visto como una “fábrica” de nuevas identidades sociales caracterizadas por la obediencia, resignación a las reglas de la casilla y uniformidad de comportamientos.
Palabras clave: Formación PM. Etnografía. Disciplinamiento. Control. Militarismo.
Descargas
Citas
ALBUQUERQUE, Carlos Linhares de; MACHADO, Eduardo Paes. “Sob o signo de Marte: Modernização, ensino e ritos da instituição policial militar”. Sociologias, nº 5, pp. 214-237, 2001.
BELLAING, Cédric Moreau de. Comment la violence vient aux policiers. École de police et enseignement de la violence legitime. Genèses, 2, n. 75, p. 24-44, 2009. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-geneses-2009-2-page-24.htm. Acesso em: 18 ago 2018, às 18:00 horas.
BRAGA, Élida Damasceno. Instituição policial militar: um campo de inquietações e contrastes no percurso de uma pesquisa sobre mulheres. In: NUMMER, Fernanda Valli; FRANÇA, Fábio Gomes de. Olhares sobre a polícia militar: questões metodológicas. Belém: GAPTA/UFPA, 2018. p. 167-188.
CASTRO, Celso. O espírito militar: um antropólogo na caserna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
______. Em campo com os militares. In: CASTRO, Celso; LEIRNER, Piero (Orgs.). Antropologia dos militares: reflexões sobre pesquisa de campo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. p. 13-30.
CLPM. Consolidação de Leis da Polícia Militar. João Pessoa-PB: s. e., 2004.
DA MATTA, Roberto. O ofício de etnólogo, ou como ter “Anthropological Blues”. In:______. NUNES, Édson de Oliveira. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. p. 23-35.
______. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
______. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1990.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história das violências nas prisões. Rio de Janeiro: Vozes, 1987.
______. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
______. Discipline and punish: the birth of the prison. New York: Second Vintage Books Edition, 1995.
Autor (2012).
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
HUGGINS, Martha K.; HARITOS-FATOUROS, Mika; ZIMBARDO, Philip G. Operários da violência: policiais torturadores e assassinos reconstroem as atrocidades brasileiras. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2006.
JANOWITZ, Morris. O soldado profissional: um estudo social e político. Rio de Janeiro: Edições GRD, 1967.
LEIRNER, Piero de Camargo. Meia-volta volver: um estudo antropológico sobre a hierarquia militar. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1997.
______. Sobre “nomes de guerra”: classificação e terminologia militares. Etnográfica, v. 12, n. 1, p. 195-2014, 2008.
MINISTÉRIO DA DEFESA. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual de campanha: ordem unida (C 22-5). 3 ed. 2000.
NUMMER, Fernanda Valli. Ser polícia, ser militar: O curso de formação na socialização do policial militar. Niterói: EdUFF, 2014.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA PARAÍBA. Centro de Ensino. Norma educacional nº 008, de 06 de março de 2009. Rege sobre o corte de cabelos e unhas, uso de maquiagem e adornos. Boletim interno nº 0076, de 13 out. 2009. p. 783-787.
______. Decreto nº 8.962, de 11 de março de 1981.
RUDNICKI, Dani. A formação social de oficiais da polícia militar: análise do caso da Academia da Brigada Militar do Rio Grande do sul. 2007. Tese (Doutorado em Sociologia), Porto Alegre - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2007. 365 f.
SÁ, Leonardo Damasceno de. Os filhos do Estado: Auto-imagem e disciplina na formação dos oficiais da polícia militar do Ceará. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
SILVA, Agnaldo José da. Praça Velho: um estudo sobre o processo de socialização policial militar. 2002. Dissertação (Mestrado em Sociologia), Goiânia - Universidade Federal de Goiás. 2002.
SILVA, Robson Rodrigues da. Entre a caserna e a rua: o dilema do “pato”: uma análise antropológica da instituição policial militar a partir da Academia de Polícia Militar D. João VI. Niterói: Editora da UFF, 2011.
TOBIAS, Amanda Freitas dos Santos. A (trans)formação de oficiais da Polícia Militar de Sergipe. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação), Aracaju - Universidade Federal de Sergipe. 2014. 127 f.
VELHO, Gilberto. “Observando o familiar”. In: Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1981.
WRIGHT MILLS, C.. A elite do poder. 4ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La revista TOMO adopta la licencia Creative Commons CC-BY 4.0 que permite:
Compartir: copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar: remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con la obra licenciada simultáneamente bajo Creative Commons lo que permite compartir la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El Efecto del Acceso Abierto). (O Efeito do Acesso Livre).