De las jerarquías internas a las luchas por el reconocimiento en un grupo de travestis amazónicos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi41.15752

Palabras clave:

Travestir, Reconomiento, Jerarquías, Barrio de reduto, Silicona

Resumen

Este trabajo, resultado de una tesis de maestría, propone realizar un estudio sobre la trayectoria de un grupo de travestis que se prostituyen en el barrio de Reduto, en la ciudad de Belém, PA, que lucha internamente por el reconocimiento de su identidad. Las categorías creadas por el grupo, para clasificar quién puede o no ser travesti, son responsables de tales conflictos, que van de lo simbólico a lo físico. Se trata del ejercicio de poder ser quien se quiere ser, sin necesidad de validación. Se utilizó el método etnográfico y la observación participante para problematizar la vida cotidiana de los interlocutores, así como para insertar al investigador en ese ambiente. Las conclusiones indican que los enfrentamientos que surgen dentro del grupo son resultado directo de un no reconocimiento identitario interno, que a su vez es consecuencia de un rechazo social más amplio, además de la exclusión de derechos territoriales para el ejercicio de la prostitución.

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Biografía del autor/a

Osvaldo da Silva Vasconcelos, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Geógrafa. Máster en Comunicación, Lenguas y Cultura. Doctora en Historia Social de la Amazonia (UFPA).

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Publicado

2022-07-12

Cómo citar

Vasconcelos, O. da S. (2022). De las jerarquías internas a las luchas por el reconocimiento en un grupo de travestis amazónicos. Revista TOMO, (41), 307–334. https://doi.org/10.21669/tomo.vi41.15752

Número

Sección

Artigos Livres