Di Kamaradas a Irmons
o rap cabo-verdiano e a (re)construção de uma identidade de resistência
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.13682Resumo
O hip-hop apresenta-se aos jovens urbanos cabo-verdianos na segunda metade dos anos de 1980 em formato break dance ou b-boying nos dois maiores centros urbanos, Praia e Mindelo. Nos anos de 1990, o rap, influenciado pelos beats caribenhos, começa-se a desenvolver na cidade capital e no início dos anos de 2000 territorializa-se nos bairros periféricos e passa a estar associado aos gangues e à violência de rua. Nos finais dos anos de 2000, começa a ser utilizado por algumas organizações de rua como veículo de difusão de mensagens pan-africanista e afrocêntrica e a partir de 2010 se torna numa importante plataforma identitária e política. Com este artigo, baseado num trabalho etnográfico sobre o rap e os movimentos sociais nas cidades da Praia e do Mindelo pretendo discutir a importância deste género musical no seio dos jovens em processo de desafiliação e o seu papel na (re)construção de uma identidade de resistência.
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